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BBC demitirá 2.000 funcionários até 2017

As demissões fazem parte de um plano para cortar em 20% o orçamento da empresa

A BBC destacou que a redução de funcionários será feita de modo gradual nos próximos cinco anos e onde for possível, com uma reorganização e demissões voluntárias (Carl de Souza/AFP)

A BBC destacou que a redução de funcionários será feita de modo gradual nos próximos cinco anos e onde for possível, com uma reorganização e demissões voluntárias (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 10h18.

Londres - A BBC anunciou nesta quinta-feira que suprimirá 2.000 postos de trabalho até abril de 2017 como parte de um plano para cortar em 20% seu orçamento, em consequência das drásticas medidas de ajuste impostas pelo governo para reduzir um déficit excessivo.

O plano, anunciado pelo diretor geral da BBC, Mark Thompson, pretende economizar à corporação britânica de rádio e televisão 670 milhões de libras (1,04 bilhão de dólares) por ano até o exercício fiscal 2016/2017.

"Também representará a perda de 2.000 postos de trabalho em toda a BBC", afirma a corporação em um comunicado.

A BBC destacou que a redução de funcionários será feita de modo gradual nos próximos cinco anos e onde for possível, com uma reorganização e demissões voluntárias, mas Thompson indicou que não podem ser descartadas demissões.

O plano responde às medidas de ajuste impostas há um ano pelo governo à BBC, incluindo o congelamento do valor pago anualmente pelas residências britânicas com televisão em 145,50 libras (225 dólares) até 2017, assim como a transferência de responsabilidades financeiras em alguns de seus serviços como o prestigioso BBC World Service.

Mark Thompson afirmou que este é o plano para uma "BBC menor, mas que usa seus recursos de maneira mais eficaz".

Apesar dos boatos, nenhum dos oito canais de televisão da BBC ou de suas 54 emissoras de rádio será fechada, mas o primeiro canal terá uma redução de 3% no orçamento.

A corporação também reduzirá em 15% o orçamento para esportes e anunciou recentemente que passará a compartilhar os direitos de transmissão da Fórmula 1 com a rival Sky.

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