Em 2014, o Banco do Brasil liberou R$ 2,1 bilhões em microcrédito, sendo 66% no segundo semestre (Adriano Machado)
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2015 às 18h34.
Brasília - O Banco do Brasil pretende desembolsar R$ 1,5 bilhão em crédito para empreendedores informais e individuais e micro e pequenas empresas em 2015.
Os recursos da linha de microcrédito do banco público podem ser usados como capital de giro e investimentos em pequenos negócios.
Em 2014, o BB liberou R$ 2,1 bilhões em microcrédito, sendo 66% no segundo semestre.
Neste ano, os desembolsos nos primeiros seis meses somaram R$ 570 milhões, mas a expectativa é que, até dezembro, seja liberada parcela de mais R$ 1 bilhão.
Desde o lançamento da modalidade, em setembro de 2011, foram desembolsados R$ 5 bilhões pelo BB a 1,6 milhão de pequenos negócios.
"Muitos aproveitam a crise para empreender", afirma Asclepius Ramatiz Lopes Soares, diretor-geral da Unidade de Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável do BB.
"O diferencial é a orientação que é dada ao tomador do crédito para que ele possa gerir melhor seu negócio", complementa.
Essa linha faz parte do Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado, do governo federal, voltado a microempreendedores e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil por ano.
No Brasil, o microcrédito ainda está concentrado nos bancos estatais e tem participação pequena no total de empréstimos e financiamentos.
Além da força dos pequenos negócios, mesmo em meio à crise por que passa a economia brasileira, o BB conta com a Movera, empresa especializada na oferta de microcrédito produtivo orientado, para bater a meta de R$ 1,5 bilhão em desembolsos.
A Movera tem 70 agentes que prospectam novos oportunidades para o segmento nas regiões metropolitanas de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Paraíba, Maranhão e no Distrito Federal.
A taxa desse empréstimo é mais em conta (2,8% ao mês), há isenção de IOF e o empréstimo pode ser quitado em até um ano e meio.
A linha tem baixo nível de calote, embora a maior parte dos tomadores tenha baixa renda.