O banco convocou jornalistas para entrevista coletiva na sede do BB em São Paulo, com presenças do presidente da instituição, Aldemir Bendine, e do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O BB informou apenas que será revelada, na ocasião, "nova etapa do processo de internacionalização".

O BB, maior banco da América Latina, concluiu recentemente uma oferta primária de ações com a qual reforçou seu caixa em quase 10 bilhões de reais. No prospecto da emissão de ações, informava que os novos recursos seriam usados para fortalecer sua base de capital e também para suportar o crescimento por eventuais aquisições.

Executivos do BB vêm afirmando há meses o desejo de comprar alguma instituição financeira nos Estados Unidos para atrair imigrantes latino-americanos.

Em maio, o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Allan Toledo, disse que não era apenas no varejo bancário norte-americano que a instituição tinha interesse, mas também no negócio de banco de investimentos, para prestação de serviços em mercado de capitais.

Naquele mês, o BB obteve aprovação do Financial Holding Company (Finra) para que subsidiária da instituição exerça atividades de underwriting nos mercados de ações e títulos de dívida nos EUA. O BB também poderá atuar como dealer no mercado secundário de títulos da dívida.

Em abril, quando iniciou ofensiva rumo ao exterior, o BB fechou a compra do controle do Banco Patagônia, da Argentina, por cerca de 480 milhões de dólares.

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