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BB e Bradesco fazem parceria em pagamentos móveis

Os bancos acertaram parceria para usar tecnologia conjunta nos pagamentos pela internet e equipamentos móveis


	Smartphone: o BB já opera a tecnologia em pilotos
 (thinkstock)

Smartphone: o BB já opera a tecnologia em pilotos (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 21h14.

São Paulo - O Banco do Brasil e o Bradesco acertaram nesta quarta-feira uma parceria para usar tecnologia conjunta nos pagamentos pela internet e por meio de equipamentos móveis.

Segundo executivos das instituições, o acordo, que pode mais adiante envolver outras instituições financeiras do país, inclui criar um padrão brasileiro para digitalização e uso de senha dos cartões, chamada 'tokenização'.

O processo funcionará como modelo aberto, independente de bandeiras e de emissores ou adquirente, em linha com padrões mundiais, disse a jornalistas o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Raul Moreira.

O BB já opera a tecnologia em pilotos. O Bradesco está preparando seus primeiros testes.

"2016 será o ano chave para implementação", disse Moreira.

O modelo, que foi desenvolvido internamente pelos bancos, dispensa o envolvimento de um intermediário para efetivação das compras com cartões de crédito e de débito, feitas pela internet ou por meio de smartphones.

Em vez disso, os clientes recebem as autorizações online para cada transação por meio de um aplicativo no banco instalado no telefone celular. Nos últimos anos, os bancos têm firmado uma série de parcerias com operadoras de telecomunicações para a área de pagamentos móveis. Mas questões como o modelo de remuneração e os riscos ligados a dados de clientes têm impedido que o setor deslanche no país.

Segundo o BB, o comércio eletrônico representa cerca de 10 por cento das transações de cartões de crédito no Brasil.

Uma definição sobre a eventual composição ou compra de uma empresa para lidar com essa área ainda não foi definida, disse o diretor da área de cartões do Bradesco, Alexandre Rappaport.

Mais cedo neste mês, a Reuters publicou que a representante no Brasil da espanhola Seglan, que opera justamente este tipo de tecnologia, conversa com grandes bancos locais interessados em opções aos acordos com operadoras de telefonia. 

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