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BB deve assinar acordo para joint venture com UBS, diz presidente do banco

Presidente-executivo, Rubem Novaes disse que o banco também procura parceiros internacionais para a BB DTVM

Banco do Brasil e UBS: instituições financeiras analisam fechar parceria em novembro  (Paulo Whitaker/Reuters e Stefan Wermuth/Bloomberg/Exame)

Banco do Brasil e UBS: instituições financeiras analisam fechar parceria em novembro (Paulo Whitaker/Reuters e Stefan Wermuth/Bloomberg/Exame)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2019 às 18h10.

Rio de Janeiro — O Banco do Brasil deve assinar em novembro um acordo para uma planejada joint venture com o suíço UBS em banco de investimento, disse nesta sexta-feira (25) o presidente-executivo do banco brasileiro, Rubem Novaes.

Durante evento no Rio de Janeiro, Novaes disse que o banco também procura parceiros internacionais para a BB DTVM, braço de gestão de recursos de terceiros do banco, e que as conversas estão em andamento. Ele não deu pistas sobre possíveis parceiros e prazo para um acordo.

"Da mesma forma que vamos anunciar uma parceira com um banco de investimento internacional fortíssimo, pretendemos encontrar um parceiro que tenha complementariedade com nossa empresa de administração de ativos", afirmou Novaes. "Esse parceiro pode agregar experiência internacional, distribuição no mundo inteiro, expertise técnica em certas áreas e tecnologia".

O executivo voltou a defender a privatização do BB, mas afirmou que a classe política do país ainda não está preparada para discutir do tema.

"Do jeito que esse mundo bancário se acelera com inovações constantes, é óbvio que uma instituição pública não vai ter a mesma velocidade de adaptação", disse Novaes. "Por enquanto o banco ainda é eficiente e vai permanecer por algum tempo, mas a gente sabe que em algum momento a perspectiva da privatização vai ter que ser enfrentada".

Novaes disse que a resistência à privatização, em parte, se deve à preocupação com o crédito para o setor agrícola, segmento no qual o BB é líder, mas ele acha que esse papel pode ser exercido por bancos privados.

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