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Após fechar agências, BB lidera ranking de reclamações do BC

As reclamações mais frequentes foram débito em conta não autorizado, oferta ou prestação de informação de produtos e serviços de forma inadequada

Banco do Brasil: logo atrás do BB ficou o Bradesco, com índice 25,82, seguido pela Caixa Econômica Federal, com 24,61 (Pilar Olivares/Reuters)

Banco do Brasil: logo atrás do BB ficou o Bradesco, com índice 25,82, seguido pela Caixa Econômica Federal, com 24,61 (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de maio de 2017 às 15h46.

Última atualização em 8 de maio de 2017 às 13h19.

Brasília/São Paulo - O Banco do Brasil foi o mais reclamado por clientes de grandes instituições financeiras no primeiro trimestre no país, informou nesta sexta-feira o Banco Central.

O fato acontece após o BB ter anunciado no fim de 2016 o fechamento de cerca de 400 agências no país e a conversão de outras quase 400 em postos de atendimento, dentro de um plano agressivo de corte de custos para recuperar a rentabilidade.

O índice é obtido pela divisão do número de reclamações em relação ao número de clientes, multiplicado por 1 milhão. Por essa métrica, o BB teve índice 25,84, ou 1.536 reclamações consideradas procedentes de janeiro a março.

As reclamações mais frequentes contra o banco foram débito em conta não autorizado pelo cliente, oferta ou prestação de informação de produtos e serviços de forma inadequada.

Logo atrás do BB ficou o Bradesco, com índice 25,82, seguido pela Caixa Econômica Federal, com 24,61.

Santander Brasil ficou em quarto, com 21,87. O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, ficou na quinta posição em reclamações, com índice de 18,66.

Essa é a primeira vez que o BC divulga o ranking com base trimestral. Até junho do ano passado, a pesquisa era mensal. Depois passou a ser bimestral.

Segundo o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney, a divulgação em períodos mais espaçados é para que os bancos tenham mais tempo para resolver as reclamações.

"A experiência da área técnica é que um mês para publicação do ranking é um tempo escasso para melhorias e também para o próprio BC fazer um trabalho de persuasão junto às instituições financeiras", disse Sidney a jornalistas.

"A experiência tem mostrado que ampliar o período de divulgação do ranking é receber massa crítica de informações com maior e melhor qualidade que permita realmente identificar a causa raiz dos problemas no relacionamento com o cliente", acrescentou.

Em nota, o BB afirmou que aproveita as manifestações de clientes e usuários para melhorar o atendimento e que já implementou medidas para que possa retornar ao nível histórico no ranking, fora dos quatro primeiros colocados.

O BC também anunciou que passará a divulgar um ranking só para financeiras, que será semestral.

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