Unidade da Basf: planejada unidade na Costa do Golfo dos Estados Unidos, que seria o maior investimento da Basf em uma única fábrica, converteria gás natural em propileno (GERMANO LUDERS)
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2014 às 08h33.
Mannheim - A Basf, maior empresa de químicos do mundo em vendas, disse que poderá gastar mais de 1 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares) em uma unidade petroquímica nos Estados Unidos, se juntando a concorrentes globais atraídas pelo barato gás de xisto no país.
O gás natural é cerca de três vezes mais barato nos Estados Unidos que na Europa, encorajando a Basf a redirecionar investimentos para longe de sua região de origem, que ainda responde por mais da metade das vendas do grupo.
A planejada unidade na Costa do Golfo dos Estados Unidos, que seria o maior investimento da Basf em uma única fábrica, converteria gás natural em propileno, fundamental para materiais avançados, tais como espumas de isolamento, lubrificantes e superabsorventes para fraldas.
A Basf disse que ainda estava na fase inicial de planejamento para a unidade norte-americana e não deu prazos, mas a companhia tem um histórico de seguir adiante com grandes investimentos depois de tornar as propostas públicas.
A Basf anunciou o possível investimento nos EUA junto com seus resultados trimestrais. Seu lucro operacional caiu 3 por cento, com um declínio nas moedas estrangeiras frente ao euro ofuscando maiores volumes de pesticidas agrícolas e produtos químicos precursores.
O lucro do primeiro trimestre antes de juros e impostos (Ebit) ajustado para itens não recorrentes foi de 2,1 bilhões de euros (2,9 bilhões de dólares), em linha com a média de 2,12 bilhões estimada em pesquisa da Reuters com analistas.
A Basf disse que, apesar do desfavorável impacto cambial, continuava com a meta de obter um ligeiro aumento no Ebit ajustado este ano.