Barbie (Divulgação/Divulgação)
O mercado financeiro está de olho nas Barbies.
A fabricante da boneca mais famosa do mundo, a Mattel, estaria negociando informalmente com alguns fundos de private equity para estudar uma venda, após uma recente reestruturação societária.
A informação foi divulgada pelo jornal americano The Wall Street Journal, que mencionou os nomes dos fundos Apollo Global Management e L Catterton.
As negociações estariam ainda em uma fase preliminar, mas as ações da Mattel (MAT) na Nasdaq não param de subir, passando em poucos dias de US$ 22 para US$ 25.
Somente no pregão do dia 27 de abril, os papéis subiram 11%.
No mesmo dia, a Mattel divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2022, que mostraram uma franca retomada das atividades da empresa.
A receita líquida foi de US$ 1,04 bilhão, alta de 19% em relação aos primeiros três meses do ano passado.
O lucro líquido foi de US$ 21,5 milhões, contra o prejuízo de US$ 112,4 milhões registrado no mesmo período de 2021.
No início de fevereiro, a Mattel anunciou que havia fechado 2021 com vendas líquidas de US$ 5,45 bilhões, alta de 19% em relação ao ano anterior.
"Os resultados do último trimestre e de todo o ano de 2021 — declarou o presidente e CEO Ynon Kreiz — ficaram bem acima de nossas expectativas, registrando mais um desempenho excepcional. Avançamos significativamente em nossa estratégia de transformação nos últimos cinco anos, e nossa reestruturação já está concluída. Estamos em uma fase de crescimento e acreditamos estar bem posicionados para continuar nesse caminho, com metas para 2022 além das anteriormente assumidas e uma perspectiva para 2023 ainda mais alta".
É neste contexto que se encaixa o possível interesse dos fundos de investimento em entrar na estrutura acionária.
Já nesse momento os maiores acionistas da Mattel, que controla também marcas como:
são fundos de investimento.
O principal, com quase 13%, é a Primecap management, seguida pela Edgepoint investment Group, com quase 12%, pela Vanguard e Blackrock, respectivamente, quase 9% e 8% do capital da Mattel.