Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, ao lado do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no anúncio do Plano Nacional de Banda Larga. (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Brasília - O Plano Nacional de Banda Larga terá, até 2014, investimentos de cerca de R$ 13 bilhões, anunciou hoje a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Do total, será feito um reforço de capital de R$ 3,22 bilhões na Telebrás, que será a gestora do programa.
Ontem, a empresa divulgou um fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no qual definiu sua participação no programa. Para capitalizar a estatal, o governo usará recursos do Tesouro Nacional. A empresa, segundo o coordenador dos projetos de inclusão digital do governo, Cezar Alvarez, passará a ter lucro a partir do terceiro ano de operação.
Também serão abertas linhas de crédito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), num total de R$ 7,5 bilhões, em condições abaixo das taxas praticadas no mercado. O maior volume de financiamento do BNDES, de R$ 6,5 bilhões, será para aquisição de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional. A outra linha, de R$ 1 bilhão, será para financiar micro, pequenas e médias empresas de telecomunicações, incluindo as lan houses.
O plano terá desonerações de cerca de R$ 800 milhões, sendo R$ 770 milhões de isenção de PIS/Cofins para modens de acesso à internet. Também haverá desoneração, de R$ 11,36 milhões, da cobrança do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para pequenas e médias prestadoras e de R$ 3,75 milhões, em isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional. Estão sendo estimados ainda investimentos de R$ 1,75 bilhão para pesquisa e desenvolvimento tecnológico que virão do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).
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