Negócios

Bancos e telefonia móvel lideram queixas no Procon-SP

Os bancos foram responsáveis por 35.012 atendimentos, seguidos pela telefonia móvel, que teve 28.332


	A empresa que liderou o índice de demandas no Procon-SP em 2012 foi o banco Itaú, que teve 10.306 atendimentos
 (Alexandre Battibugli/EXAME)

A empresa que liderou o índice de demandas no Procon-SP em 2012 foi o banco Itaú, que teve 10.306 atendimentos (Alexandre Battibugli/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os setores bancários e de telecomunicação foram os que mais geraram demandas no Procon-SP em 2012, informa nota oficial da fundação distribuída à imprensa na manhã desta quarta-feira. Os bancos foram responsáveis por 35.012 atendimentos, seguidos pela telefonia móvel, que teve 28.332. Telefonia fixa, cartão de crédito e telefone - o que inclui o convencional, celular, interfone, etc - completam os cinco primeiros lugares.

A empresa que liderou o índice de demandas no Procon-SP em 2012 foi o banco Itaú, que teve 10.306 atendimentos. O segundo lugar ficou com o grupo Vivo Telefônica, com 9.683.

Quatro das maiores operadoras de telefonia celular do País - Vivo, Tim, Claro e Oi - apareceram no ranking das dez empresas com mais atendimentos, assim como três dos maiores bancos privados do País - Itaú, Bradesco e Santander. As outras três empresas que aparecem entre as dez com maior número de demandas são Grupo Net, Eletropaulo e B2W.

Para o diretor executivo em exercício do Procon-SP, Carlos Coscarelli, o grande problema das empresas listadas no ranking é a ineficiência do pós-venda. "As empresas precisam investir mais nestes serviços, buscando soluções aos problemas de forma fácil e rápida".

De acordo com o Procon-SP, os maiores problemas enfrentados pelo consumidor, no caso do setor bancário, foram a cobrança de valores não reconhecidos em faturas de cartões de crédito e conta corrente, além da cobrança de tarifas - especialmente as relacionadas a financiamento de veículos. Já em telecomunicações os principais problemas estão relacionados ao não cumprimento dos pacotes ofertados, inoperância do serviço e dificuldade de cancelamento.

Em comunicado, o Procon-SP ressalta que houve um crescimento acentuado de queixas com relação ao comércio eletrônico. "O comércio eletrônico, que desde 2011 vem ganhando expressividade, em 2012 apresentou um crescimento acentuado de queixas relacionadas à oferta de produtos e serviços pelos sites de compras coletivas."

O índice de solução das reclamações encaminhadas à fundação foi de 85% já no primeiro atendimento, quando é enviada uma carta pelo Procon-SP ao fornecedor solicitando a resolução do problema. Entre as empresas que menos solucionaram as demandas do consumidor estão BV Financeira e Motorola, com 56,44% e 47,46% de casos não solucionados, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:BancosFinançasProconTelecomunicações

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia