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Banco Volkswagen conclui captação de FIDC de R$1 bi

Banco de montadora encerrou captação via um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios na última sexta


	Logotipos da Volkswagen: foi a segunda operação do gênero feita pelo Banco Volkswagen no país, seguindo uma estratégia global do braço financeiro da montadora
 (Fabian Bimmer/Reuters)

Logotipos da Volkswagen: foi a segunda operação do gênero feita pelo Banco Volkswagen no país, seguindo uma estratégia global do braço financeiro da montadora (Fabian Bimmer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 17h16.

São Paulo - O Banco Volkswagen, maior banco de montadora de veículos do Brasil, encerrou na última sexta-feira a captação de 1 bilhão de reais via um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com prazo de cinco anos e três classes de cotas.

Foi a segunda operação do gênero feita pelo Banco Volkswagen no país, seguindo uma estratégia global do braço financeiro da montadora alemã.

As cotas seniores somaram 957 milhões de reais, com remuneração de CDI mais 0,92 por cento ao ano, enquanto cotas mezanino (com nível intermediário de proteção) somaram 43 milhões, com rendimento de CDI mais 1,7 por cento ao ano. Outros 85 milhões corresponderam a uma série júnior, cujas cotas ficaram com o próprio Banco Volkswagen.

A operação foi direcionada a investidores qualificados e foi coordenada por Santander Brasil e Itaú BBA, do Itaú Unibanco.

O montante representa cerca de 10 por cento da captação anual feita pela instituição financeira, segundo o diretor executivo e financeiro do banco, Rafael Teixeira. "A demanda superou a oferta em 2,5 vezes", disse à Reuters.

Segundo o executivo, a estratégia de captação "veio para ficar" e novas operações devem ocorrer futuramente.

"O objetivo é ter um terço do funding via FIDC, um terço via depósitos e o restante no mercado de capitais", disse, citando operações já realizadas com letras financeiras. Em sua visão, a diversificação reduz o risco de liquidez e o custo de funding do banco.

Em relação à oferta de crédito, Teixeira não quis dar previsões, mas disse estar mais otimista com 2014 devido à recente queda dos índices de inadimplência. "As safras mais recentes de crédito têm se mostrado melhores que as antigas em termos de inadimplência. Isso nos dá uma confiança maior." Em junho de 2012, a inadimplência era de 4,4 por cento, e atualmente está em 3,3 por cento, informou o executivo. 

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