Banco do Brasil: 600 novas agências em 2011 (Divulgacao)
Daniela Barbosa
Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 12h40.
São Paulo – O Banco do Brasil (BB) vai inaugurar 600 novas agências este ano. Esse número é três vezes maior que o de 2010, quando o banco abriu 200 novos postos de atendimento. Segundo Aldemir Bendine, presidente da instituição, o foco do banco é investir em agências complementares, de menor porte, que custam 10% do valor de uma agência padrão. “Serão 250 pontos complementares. Vamos investir em cada um cerca de 200.000 reais”, afirmou o executivo em coletiva com a imprensa nesta quinta-feira (17/2).
Para a inauguração das agências, o banco planeja fazer aportes que somam 1 bilhão de reais este ano. O montante será aplicado também para a modernização da nossa rede de atendimento.
Até 2015, o Banco do Brasil planeja estar presente nos mais de 1.800 municípios onde ainda não atua. A expansão se dará por meio das agências complementares. O número, no entanto, não reflete a estimativa do banco em abertura de novos pontos de atendimentos nos próximos cinco anos. “Ele pode ser ainda bem maior”, afirmou Bendine.
Exterior
De olho no mercado internacional, o BB deve começar a operar, com a ajuda do banco português Espírito Santo, ainda este ano em países como Angola e Cabo Verde. A instituição estuda ainda a abertura de um BB Security, na Ásia. O país está em definição. Já a aquisição do Banco da Patagônia, na Argentina, está em aprovação pelo Banco Central do país.
Os Estados Unidos também estão no radar do banco, que planeja ainda este semestre anunciar a aquisição de um banco de pequeno porte no continente americano.
Resultados
Em 2010, o lucro do Banco do Brasil somou 11,7 bilhões de reais. O valor é o maior já anunciado pela instituição financeira. Na comparação com os ganhos de 2009, a alta foi de mais de 15%.
No ano passado, a carteira de crédito somou do banco cerca de 390 bilhões de reais. Os financiamentos para consumo, investimento e crédito foram os principais responsáveis pela expansão. Este ano, no entanto, o foco é em financiamento para pessoa jurídica. Segundo Wagner Malieni, diretor de crédito do banco, as medidas ficais do governo deve frear a os empréstimo para pessoa jurídica. “Crescemos mais de 30% no ano passado no segmento. Em 2011, vamos crescer entre 19% e 23%”, afirmou o executivo.