A Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, tem patrimônio de US$ 81,74 bilhões (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 17h35.
Brasília - O Banco do Brasil ainda não tem data para a contratação da consultoria que fará um parecer técnico externo sobre a aquisição, por parte da instituição, da operação do Banco Postal, que funciona nas agências dos Correios. A direção do BB foi bastante questionada por não ter realizado esse estudo antes do leilão, no qual o Banco do Brasil deu um lance de R$ 2,3 bilhões, superando o Bradesco, que operou o Banco Postal durante dez anos. A estimativa é de que o Banco do Brasil desembolse R$ 3,35 bilhões para operar o Banco Postal nos próximos cinco anos e meio.
De acordo com o Banco do Brasil, a consultoria será contratada apenas depois que a operação da instituição no Banco Postal estiver funcionando a pleno vapor. As operações começaram no dia 2 de janeiro. O BB, no entanto, não fixou data para o processo de escolha dessa consultoria. Segundo a instituição, além do parecer técnico sobre o plano de negócios para o Banco Postal, a consultoria também deverá avaliar a oportunidade de implementação de novos negócios nessa operação.
A meta do Banco do Brasil é abrir 2,2 milhões de contas pelo Banco Postal até o final deste ano graças à sinergia com os Correios. Nos tempos do Bradesco, a média anual era de 1,1 milhão de novas contas. Apenas nas duas primeiras semanas de 2012, o Banco do Brasil conseguiu 75 mil novos correntistas por meio do Banco Postal.