Negócios

B3 tem lucro recorrente de R$ 448,2 mi no 1º trimestre, queda de 15%

Resultado operacional ajustado somou R$ 760,2 milhões entre janeiro e março, aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado

B3: lucro líquido atribuível aos acionistas no 1º trimestre somou R$ 314,7 milhões, alta de 50,6% na comparação anual (Paulo Whitaker/Reuters)

B3: lucro líquido atribuível aos acionistas no 1º trimestre somou R$ 314,7 milhões, alta de 50,6% na comparação anual (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2018 às 21h32.

São Paulo - A B3 reportou um lucro líquido recorrente de R$ 448,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 15% em relação ao mesmo período de 2017. Ante o trimestre imediatamente anterior, o lucro caiu 29,5%.

"O início de 2018 continuou mostrando melhora das condições de mercado. Testemunhamos números recordes de volumes no mercado de ações e no de derivativos listados, reflexo do aumento nos preços das ações e do maior apetite a risco dos investidores", destaca o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, no documento que acompanha o demonstrativo financeiro da companhia.

O lucro líquido atribuível aos acionistas da B3 no primeiro trimestre do ano somou R$ 314,7 milhões, aumento de 50,6% ante o mesmo intervalo de 2017. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, o lucro atribuível caiu 39%.

Para considerar o lucro "recorrente", a bolsa, por exemplo, retira do cálculo o valor da amortização de intangível com a combinação com a Cetip e, ainda, despesas relacionadas com a fusão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 760,2 milhões no intervalo entre janeiro e março, aumento de 18,4% em relação ao visto um ano antes. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o Ebitda cresceu 13%.

A margem Ebitda ajustada foi de 68,4% no primeiro trimestre deste ano, ante uma margem de 68,2% no mesmo intervalo de 2017. No quarto trimestre do ano passado, a margem Ebitda foi de 66,6%.

Sem o ajuste relativo às despesas da fusão com a Cetip, o Ebitda somou R$ 745,2 milhões, aumento de 211,3% ante o visto um ano antes. Na relação trimestral, o aumento foi de 9,8%.

A receita líquida, por sua vez, chegou em R$ 1,112 bilhão nos primeiros três meses do ano, aumento de 18,2% frente ao mesmo período de 2017. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, foi registrado crescimento de 7,6%.

A B3 acaba de "devolver" ao mercado, em forma de desconto aos seus clientes, mais de R$ 20 milhões, já como fruto das sinergias de despesas capturadas por conta da combinação de negócios entre a BM&FBovespa e a Cetip, que acaba de completar seu primeiro ano.

Acompanhe tudo sobre:B3BalançosResultado

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'