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Azul quer 20% do mercado de aviação até 2013

Com fatia de cerca de 7% no mercado doméstico, comapnhia só perde para TAM e Gol.

Azul: companhia já detém 7% do mercado doméstico (Divulgação/Divulgação)

Azul: companhia já detém 7% do mercado doméstico (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2010 às 15h25.

A menos de dois meses de completar seu segundo aniversário, a companhia aérea Azul se firma como a quarta companhia criada pelo empresário David Neeleman a se consolidar no mercado. Depois da estrear na sexta posição em janeiro de 2009, a Azul aérea surfou em um crescimento acentuado e desbancou as concorrentes Trip, Avianca (ex-OceanAir) e Webjet. Agora, com fatia de cerca de 7% no mercado doméstico, só perde para TAM e Gol.

Antes de entrar no mercado de aviação civil brasileiro, Neeleman nascido em São Paulo, esteve envolvido na fundação das americanas Morris Air e JetBlue, além da canadense WestJet. A projeção da Azul é de chegar a 2013 com 20% do mercado, metade do que a Gol detém hoje. O caminho para chegar a essa taxa passa por uma entrada forte na aviação regional a partir de novembro do ano que vem, quando a empresa recebe a primeira aeronave turboélice ATR, de uma encomenda de 20 aviões, com opção para mais 20.

“Quando recebermos o primeiro avião ATR, vamos dar início ao projeto de conectar aos nossos minihubs 50 cidades que giram em torno deles, com frequências diárias. Esses aviões vão permitir que os clientes de cidades como Passo Fundo (RS), Petrolina (PE) e Presidente Prudente (SP) acessem os hubs das suas capitais próximas para que essas conexões os levem para o Brasil todo”, disse o presidente da Azul, Pedro Janot.

Com a utilização dos ATR, aviões de menor porte fabricados para percorrer distâncias de até 700 quilômetros, a Azul pretende entrar nessas novas rotas regionais com preços agressivos. “Essas conexões serão feitas por turboélices, que permitem maior economia e possibilitam tarifas mais baixas sem perder tempo em relação aos jatos”, afirma. Segundo Janot, a Azul estuda 60 cidades de todo o País, mas ainda não definiu para que destinos regionais voará. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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