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Azul estuda voar para o exterior em 2012

Companhia aérea está analisando diversos mercados na América do Sul e deve tomar uma decisão ao longo de 2012, ano em que completará seu quarto aniversário

Hoje, Gol e TAM dominam o mercado de voos para a América do Sul e a Avianca tem uma participação marginal, apenas com voos para a Colômbia (Getty Images)

Hoje, Gol e TAM dominam o mercado de voos para a América do Sul e a Avianca tem uma participação marginal, apenas com voos para a Colômbia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 09h07.

Rio de Janeiro - A Azul está interessada em entrar no segmento internacional, com voos para a América do Sul, disse ontem ao jornal O Estado de S. Paulo o vice-presidente técnico-operacional da companhia aérea, Miguel Dau. Segundo o executivo, a empresa está analisando diversos mercados na região e deve tomar uma decisão ao longo de 2012, ano em que completará seu quarto aniversário.

"A única coisa que temos em mente é o mercado da América do Sul. Temos estudado e acompanhado, mas ainda não há uma decisão", disse, ao ser perguntado sobre a possibilidade de ingresso no segmento internacional. "Estamos olhando todas as oportunidades. Depois da experiência de Campinas, para nós tudo é possível", declarou após participar do XVII Fórum Internacional de Logística, no Rio.

Hoje, Gol e TAM dominam o mercado de voos para a América do Sul e a Avianca (ex-OceanAir) tem uma participação marginal, apenas com voos para a Colômbia. Nas rotas internacionais operadas por empresas brasileiras, incluindo outras regiões do mundo, a TAM detém uma fatia de 88% e a Gol responde por 10,5%, enquanto a Avianca não chega a 1,5%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), referentes a julho.

Embora Dau não tenha citado nenhum país específico, as aéreas brasileiras olham com atenção para as rotas para a Argentina, consideradas promissoras. Apesar da alta demanda por transporte aéreo entre o Brasil e o país vizinho, a entrada de outras empresas brasileiras nesse mercado têm enfrentado um entrave: a negativa da concessão de mais frequências pelas autoridades de Buenos Aires.

Pelo acordo entre os dois países, cada um dispõe de 133 frequências semanais. As empresas brasileiras já utilizaram toda a sua cota, mas o fato é que há uma demanda reprimida. O vizinho do Mercosul vê na barreira a novos voos às aéreas brasileiras uma forma de criar uma reserva de mercado para a estatal Aerolíneas Argentinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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