Negócios

Avon terá de indenizar funcionária que abortou por estresse

De acordo com informações do TST, a empresa alegou a desproporcionalidade do valor


	Avon: funcionária era gerente de vendas e alegou ser obrigada a trabalhar de madrugada
 (Divulgação/Avon)

Avon: funcionária era gerente de vendas e alegou ser obrigada a trabalhar de madrugada (Divulgação/Avon)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 17h40.

São Paulo – A Avon foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho a pagar R$ 50 mil de indenização por dano moral a uma funcionária que sofreu um aborto depois de ser submetida a uma situação altamente estressante no trabalho.

De acordo com informações do TST, a empresa alegou a desproporcionalidade do valor, “mas a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho desproveu seu agravo de instrumento, relatado pela ministra Kátia Magalhães Arruda”.

A funcionária, então, grávida e com pressão alta era gerente de vendas e obrigada a trabalhar até de madrugada, sujeita a cobranças hostis de outra empregada "difícil e sem educação", que a levavam inclusive a chorar.

A empresa não teria autorizado o afastamento dela, mesmo com a apresentação de um pedido médico, por alegar que não tinha como substituí-la.

A relatora do caso alegou que, ainda que se tratasse de atividade extremamente especializada, "o risco da atividade econômica é da empresa e não poderia se sobrepor à integridade psicobiofísica da trabalhadora.

Acompanhe tudo sobre:AvonEmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosIndenizaçõesindustria-de-cosmeticos

Mais de Negócios

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg