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Avon tem alta de 26% em receita no Brasil no 1º trimestre

Em moeda constante, a receita da companhia deve alta de 2% no mesmo mês

Avon: o aumento na média de pedidos foi ofuscado parcialmente por um recuo nas representantes ativas (foto/Getty Images)

Avon: o aumento na média de pedidos foi ofuscado parcialmente por um recuo nas representantes ativas (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 4 de maio de 2017 às 13h59.

Última atualização em 4 de maio de 2017 às 13h59.

São Paulo - A Avon teve alta de 26 por cento na receita no Brasil no primeiro trimestre em dólar e de 2 por cento em moeda constante, ante o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados apresentados nesta quinta-feira pela fabricante de cosméticos.

Segundo o material de divulgação do balanço, o aumento na média de pedidos foi ofuscado parcialmente por um recuo nas representantes ativas no período.

Em relatório a clientes, analistas do Credit Suisse destacaram que as vendas em moeda constante dos produtos de beleza da companhia norte-americana ficaram estáveis no período, enquanto as da brasileira Natura subiram 3 por cento.

"As tendências de vendas de ambas as companhias têm sito bastante erráticas nos últimos trimestre, com a Avon mostrando melhor desempenho no quarto trimestre de 2016, enquanto a Natura teve performance melhor no primeiro trimestre de 2017", escreveram.

Para a equipe liderada pelo analista Tobias Stingelin, a Natura continua trabalhando duro para resolver seus problemas estruturais, e alguns avanços já estão em andamento, que combinados com a esperada melhora gradual na economia podem traduzir se em alguma estabilização de vendas.

O balanço global da Avon mostra que a margem operacional ajustada da companhia caiu 1,3 ponto percentual ante o mesmo período de 2016, para 2,9 por cento, afetada, entre outros fatores, por despesas mais elevadas com inadimplência - principalmente no Brasil -, decorrente de ajuste à remuneração de ações e custos maiores de transportes.

Dados globais

Em Nova York, as ações da companhia caíam 16,6 por cento por volta das 13:00, diante de prejuízo de 36,5 milhões de dólares nas operações continuadas, excluindo impostos, equivalente a 0,10 dólar por ação diluída, ante prejuízo de 156 milhões de dólares, ou 0,36 dólar por ação, um ano antes.

O prejuízo ajustado nas operações continuadas, excluindo impostos, foi de 28 milhões de dólares, ou 0,07 dólar por ação diluída, ante prejuízo de 27 milhões de dólares, ou 0,07 dólar por ação, no primeiro trimestre de 2016.

A receita total da Avon aumentou 2 por cento, para 1,3 bilhão de dólares, mas em moeda constante caiu 1 por cento.

Pesquisa Thomson Reuters I/B/E/S estimava lucro de 0,01 dólar por ação e receira de 1,34 bilhão de dólares.

A margem bruta ajustada aumentou 0,9 ponto percentual, para 61,2 por cento, beneficiada principalmente pelo impacto líquido favorável de preço em relação ao mix.

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