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Avianca pede recuperação judicial; Nubank lança débito…

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Nubank: empresa de cartões anunciou a função débito e a possibilidade de saque em dinheiro (Germano Lüders/Exame)

Nubank: empresa de cartões anunciou a função débito e a possibilidade de saque em dinheiro (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 05h55.

Última atualização em 12 de dezembro de 2018 às 05h55.

Avianca Brasil pede recuperação judicial

A Avianca Brasil entrou com um pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira, 10. O pedido de recuperação de dívidas de 50 milhões de reais foi aberto na 1a Vara Empresarial de São Paulo, segundo EXAME apurou. A assessoria de imprensa da companhia nega o pedido de recuperação. O pedido corre em segredo de justiça e em caráter de urgência. A expectativa é que o juiz dê um parecer até amanhã, segundo apurou EXAME. O pedido de urgência foi feito porque a companhia aérea está sob risco de paralisar suas operações. Endividada, a empresa sofre pressão para devolver aeronaves arrendadas por falta de pagamento. Ela corre risco de devolver 11 aviões, quase 18% de sua frota, para a Constitution Aircraft, empresa de leasing.

Bolsa sobe, Gol dispara

Depois do tombo de 2,5% ontem, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário local, avançou 0,59%, para 86.419 pontos, nesta terça-feira. Boas notícias para empresas brasileiras ajudaram a neutralizar as preocupações dos investidores com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e com o Brexit, que ontem haviam azedado o humor na bolsa. A ação da Gol liderou os ganhos do Ibovespa hoje, com alta de 13%, a 20,80 reais, depois que a concorrente Avianca protocolou na Justiça um pedido de recuperação judicial. A Avianca é a quarta maior companhia aérea do país, com participação de mercado de 14%. A Azul ganhou 6,5% na B3, a 32,87 reais. A estatal de energia elétrica Eletrobras avançou 4%, para 25,80 reais, depois de vender sua distribuidora no Amazonas. A maior baixa foi da produtora de papel e celulose Suzano, cuja ação recuou 3,9%, para 35,81 reais. A produtora de carne JBS perdeu 3,4%, a 11,35 reais, e o laboratório de análises clínicas Fleury caiu 1,5%, a 20,27 reais.

Nubank lança débito

A empresa de cartões Nubank anunciou hoje a função débito e a possibilidade de saque em dinheiro para quem tem sua conta digital, a NuConta. Com isso, a instituição passa a permitir pagamentos de transações e fica ainda mais perto dos grandes bancos do varejo. “Existem mais de 20 milhões de pessoas que pediram cartões Nubank e a gente ainda não conseguia aprovar, precisávamos melhorar nossos modelos de análise”, afirmou David Vélez, cofundador do Nubank. A modalidade de débito contará com a possibilidade de saque em caixas eletrônicos, uma demanda dos clientes. A funcionalidade está agora em fase de testes, com 10 mil clientes. O saque será possível nas máquinas do Banco 24 Horas.

BNDES venderá fatia em JBS

O BNDES deve vender apenas em 2019 uma parcela de sua participação na processadora de carne JBS, depois que planos para a operação neste ano foram adiados diante de volatilidades do mercado, informaram duas fontes do banco de fomento. O BNDES tem 21,3 por cento da JBS por meio de seu braço de participações BNDESPar. A parcela, segundo a cotação de fechamento da ação na véspera, de 11,75 reais, equivale a 6,8 bilhões de reais. Um montante para a parcela remanescente do banco após a venda ainda não foi definido, informaram as fontes, acrescentando que o banco aguarda melhor momento do mercado.

Berçário para pais

A Natura ampliará o atendimento do berçário em seus escritórios aos colaboradores que são pais a partir de fevereiro de 2019. O berçário já atende cerca de 200 filhos de colaboradoras nos dois escritórios em São Paulo. A iniciativa partiu de um pedido dos próprios funcionários, diz Marcos Milazzo, diretor de reconhecimento e recompensa. Segundo ele, o berçário ainda não era oferecido como benefício aos pais não por um viés de gênero, mas sim um obstáculo financeiro.

Gasolina cai

O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal pela segunda semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Na média nacional, os preços médios caíram 2,29 por cento na semana passada sobre a anterior, de R$ 4,505 para R$ 4,402. Em São Paulo, maior consumidor do país e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina baixou 2,42 por cento na semana passada, de R$ 4,291 para R$ 4,187, em média.

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