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Avianca corta US$ 1,4 bi em investimentos em novos aviões

A Avianca disse que busca cortar custos, fortalecer o caixa e reduzir alavancagem de 6,7 para 5 em quatro anos


	Avianca: ela busca cortar custos, fortalecer o caixa e reduzir alavancagem de 6,7 para 5 em quatro anos
 (Divulgação)

Avianca: ela busca cortar custos, fortalecer o caixa e reduzir alavancagem de 6,7 para 5 em quatro anos (Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 4 de maio de 2016 às 16h11.

São Paulo - A Avianca Holdings reduziu o número de aeronaves encomendadas para a Airbus até 2019. Com isso, a companhia aérea irá cortar em 1,4 bilhão de dólares os investimentos estimados para os próximos quatro anos. 

A holding pertence à família Efromovich, que controla a Avianca no Brasil. No entanto, as duas aéreas são administradas de forma separada.

A companhia afirmou que busca “melhorar a rentabilidade, alcançar uma estrutura de capital mais eficiente e reduzir níveis atuais de endividamento”.

A holding tem 141 encomendas de aviões da Airbus até 2024, 8 da Boeing até 2019 e 15 opções de compra de aviões turboélice ATR, segundo o Valor Econômico. Ainda não está claro como o corte será feito.

Em nota, a Avianca disse que continuará buscando cortar custos para fortalecer o caixa. A meta da empresa é de diminuir a alavancagem, relação entre dívida e Ebitdar, para 5 vezes em até 2019. Hoje, esse índice é de 6,7 vezes.

Setor em queda

A Gol informou que tem 20 aeronaves excedentes em sua frota, que poderão ser incorporadas pela Delta.

Ela também alterou o cronograma de recebimento de aeronaves da Boeing entre 2016 e 2017 de 15 para 1 e irá devolver cinco aviões que estavam em regime de arrendamento.

Já a Latam, companhia aérea chilena e brasileira, irá reduzir o número de assentos disponíveis no Brasil, diante da crise econômica e política no país.

Ela cortou 40% do plano de frota para os próximos três anos, reduzindo investimentos em novos aviões em US$ 2,9 bilhões.

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