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Avianca antecipa decisão e suspende hoje seus voos à Venezuela

A companhia havia anunciado ontem que, por "dificuldades operacionais", suspenderia os voos a partir de 16 de agosto

Avianca: a suspensão dos voos afeta a conectividade aérea da Venezuela, de onde já se retiraram várias companhias aéreas (Alejandra Parra/Bloomberg)

Avianca: a suspensão dos voos afeta a conectividade aérea da Venezuela, de onde já se retiraram várias companhias aéreas (Alejandra Parra/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 27 de julho de 2017 às 10h30.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 10h31.

Bogotá - A companhia aérea colombiana Avianca antecipou para esta quinta-feira a suspensão dos seus voos saindo e chegando da Venezuela, que inicialmente valeria a partir de 16 de agosto, perante a delicada situação no país vizinho, informou a empresa.

"Devido a limitações operativas e de segurança registradas nas últimas horas, a Avianca se vê na obrigação de suspender a partir de hoje suas operações na Venezuela, e não a partir de 16 de agosto como estava previsto", afirmou a companhia aérea em um comunicado.

A Avianca tinha anunciado ontem que, por "dificuldades operacionais", em meados de agosto suspenderia os voos entre Bogotá e Caracas e entre Lima e a capital da Venezuela, pondo fim a mais de 60 anos de operações nesse país, mas o agravamento da crise lhe levou a antecipar essa medida.

"Isto inclui o fechamento da venda de passagens nas rotas que conectam Caracas com Bogotá e Lima", acrescentou a empresa no comunicado.

Segundo explicou ontem a companhia aérea, a medida "se sustenta na necessidade de adequar vários processos aos padrões internacionais, melhorar a infraestrutura aeroportuária na Venezuela e garantir a consistência nas operações".

A suspensão dos voos afeta a conectividade aérea da Venezuela, de onde já se retiraram várias companhias aéreas, uma vez que a Avianca tem uma participação de mercado de 59% na rota Bogotá-Caracas-Bogotá e de 77% na Lima-Caracas-Lima.

Segundo a empresa, os viajantes com voos programados para esta semana serão acomodados em "outras companhias aéreas, de acordo com a disponibilidade".

"Os viajantes com reserva que não forem reacomodados serão reembolsados em 100% do valor pago por suas passagens", acrescenta o comunicado, que destaca que esta medida está "destinada a preservar a segurança".

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