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Apresentado por MARFRIG

As tecnologias por trás do controle de origem da Marfrig – e como isso impacta o consumidor

Rastreabilidade de toda a cadeia é um dos seis pilares de sustentabilidade da empresa, que se tornou a primeira do setor a monitorar, por satélite, as fazendas produtoras

Marfrig: empresa usa plataforma de blockchain para monitorar todas as etapas de produção da carne do ponto de vista socioambiental, sanitário e de qualidade (Marfrig/Divulgação)

Marfrig: empresa usa plataforma de blockchain para monitorar todas as etapas de produção da carne do ponto de vista socioambiental, sanitário e de qualidade (Marfrig/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 29 de março de 2023 às 09h00.

Última atualização em 30 de março de 2023 às 12h10.

Os números da Marfrig — líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de proteína bovina do mundo – mostram o tamanho de sua responsabilidade quando o assunto é sustentabilidade. São nove marcas, produtos consumidos em mais de 100 países, cerca de 32 mil colaboradores espalhados pelo mundo, e milhares de fornecedores diretos e indiretos compondo a sua cadeia.

Tudo isso dá uma dimensão do quão desafiador é para a companhia oferecer produtos de qualidade sem abrir mão do cuidado com o meio ambiente e com o direito dos trabalhadores. Não à toa, um dos seis pilares que sustentam a sua Plataforma de Sustentabilidade é, justamente, o controle de origem.

Blockchain: rastreamento do campo à mesa

Não menos importante do que os outros cinco princípios (bem-estar animal, emissões de gases de efeito estufa, recursos naturais, efluentes e resíduos e responsabilidade social), a rastreabilidade de toda a cadeia é pautada em metas – e muita tecnologia. Uma delas é a plataforma de blockchain da Marfrig, que usa a tecnologia descentralizada e à prova de violações, para monitorar todas as etapas de produção da carne do ponto de vista socioambiental, sanitário e de qualidade (veja mais no box a seguir).

Por meio dela, o pecuarista consegue registrar, via app, informações como fazenda de origem, alimentação fornecida ao animal, além de visualizar dados de processo produtivo, como lote, data de abate, estocagem e transporte. “O objetivo da ferramenta de blockchain é que ela seja a principal aliada ao dia a dia de nossos parceiros, trazendo mais eficiência e rentabilidade”, explica Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação corporativa da Marfrig.

Outra ferramenta é a Visipec, usada desde 2021, que cruza informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Guia de Trânsito Animal (GTA). Isso permite à companhia monitorar, de maneira mais eficiente, a cadeia de fornecedores indiretos de bovinos.

De onde vem meu alimento?

A rastreabilidade também permite que, na outra ponta, o consumidor entre no site da Marfrig e informe alguns dados que constam na etiqueta – como local e data de produção –, para saber a procedência dos produtos que leva à mesa.

O controle de origem da companhia também é usado para garantir que não se compre gado de fazendas localizadas em áreas indígenas ou unidades de conservação, territórios quilombolas e que não se use mão de obra análoga à escravidão ou infantil.

“Na rastreabilidade, a Marfrig controla 100% dos fornecedores diretos. Quanto aos fornecedores indiretos – um dos maiores desafios da cadeia agropecuária nacional – a companhia identificou a origem de 73% deles na Amazônia e 72% no cerrado. Esse é certamente o maior nível de controle dentre todas as empresas do setor no Brasil”, afirma Pianez.

Ele explica a complexidade desse monitoramento: “Há produtores que se dedicam à cria [produção de bezerro], etapa sensível porque envolve fornecimento indireto de pequenos produtores, que têm menos acesso a recursos fundamentais para uma pecuária sustentável. Outros produtores fazem a parte intermediária [preparação do animal para que vá para a engorda – fase de recria]. Assim, ao longo da cadeia, o animal passa por diferentes etapas, o que amplifica o desafio de rastrear o gado desde a origem até o abate”, diz Pianez.

Marfrig Verde+

Para vencer esses desafios, a Marfrig concentra suas ações no Programa Marfrig Verde+, que tem como objetivo garantir que 100% de sua cadeia de fornecimento de gado esteja livre de desmatamento até 2030.

As metas são claras: até 2025, a empresa estabelecerá protocolos para a reinclusão de produtores bloqueados, tornando possível que voltem a cumprir os critérios de sustentabilidade da companhia. Além disso, pretende atingir, até lá, 100% de rastreabilidade da cadeia de fornecimento na Amazônia. O mesmo deve acontecer com fornecedores alocados no cerrado e demais biomas até 2030.

(Arte/exame.solutions)

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