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1. 1) Incorporação da Vivo pela Telesp por 11,3 bilhões de reais
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1/10 (Lia Lubambo/EXAME.com)
São Paulo - Entre as maiores operações do primeiro trimestre de 2011, destaca-se a incorporação da Vivo pela Telesp por 11,3 bilhões de reais. A Telesp incorporou ao seu patrimônio a totalidade das ações da Vivo. Após a Telefônica ter adquirido a fatia da Portugal Telecom na Vivo no começo de 2010 – em uma das maiores operações do ano passado, de 7,5 bilhões de euros - a Vivo e a Telesp aprovaram, no final de dezembro de 2010, a incorporação das ações da operadora móvel pela concessionária fixa, como parte do processo de reestruturação societária das empresas após aquisição. Entre as operações de fusões e aquisições realizadas no primeiro trimestre, o setor de TI e Telecom registrou a maior participação no valor total de 32,7 bilhões de reais movimentado no período, com 36% do volume total. Em número de operações, o setor respondeu por 16,6% das 24 operações.
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2. 2) Aquisição de participação na Pride International pela Ensco, parte Brasil, por 5,5 bilhões de reais
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2/10 (Arquivo)
São Paulo - A operadora de plataformas de petróleo Ensco Plc comprou a concorrente Pride International por cerca de 7,3 bilhões de dólares. Dentro desse acordo está a fatia de 5,5 bilhões de reais equivalente a aquisição da parte Brasil. O acordo criou a segunda maior companhia de plataformas de petróleo marítimas do mundo. A companhia combinada tem 21 sondas de perfuração profunda, equivalente à frota da Noble e atrás dos 44 da Transocen. A frota da Ensco está posicionada no Golfo, na Europa, no Oriente Médio e na Ásia, e o acordo adiciona as nove embarcações da Pride no Brasil e cinco na costa oeste da África. O setor de Petróleo e Gás foi o que teve a segunda maior participação no montante total de fusões e aquisições no primeiro trimestre, com 16,7%.
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3. 3) Ashmore Energy vendeu sua participação na Elektro para a Iberdrola por 4,8 bilhões de reais
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3/10 (Arquivo/Arquivo Abril)
São Paulo - A Iberdrola, empresa de energia espanhola, comprou 99,7% da distribuidora brasileira de energia Elektro por 4,8 bilhões de reais, aproximadamente. A fatia pertencia à Ashmore Energy. A distribuidora brasileira atende a 223 municípios paulistas e cinco do Mato Grosso do Sul, totalizando 2,1 milhões de clientes. A área corresponde a 11,5% da energia elétrica distribuída no Estado de São Paulo, segundo a empresa. No Brasil, a Iberdrola integra o bloco de controle da Neoenergia, acionista majoritária das distribuidoras de energia Cosern, Celpe e Coelba. O setor de energia teve participação de 14,8% no montante de 32,7 bilhões de reais movimentado por fusões e aquisições no primeiro trimestre. Foi o terceiro setor com maior participação.
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4. 4) Compra da participação na CBMM por consórcio de japoneses e coreanos por 3,2 bilhões de reais
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4/10 (Arquivo)
São Paulo – Um consórcio de japoneses e coreanos comprou participação na Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) por 3,2 bilhões de reais. A CBMM é a maior produtora mundial de nióbio, um metal raro necessário para produção de aço de alta qualidade, mais resistente e leve, utilizado na indústria aeroespacial e na de motor. A Companhia tem uma fração de mercado de 87%, aproximadamente. Sua principal jazida se encontra na cidade de Araxá, em Minas Gerais.
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5. 5) Venda de participação de 51% da holding de seguros do Santander na América Latina
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5/10 (Arquivo)
São Paulo - A seguradora Zurich comprou, por 1,6 bilhão de reais, uma participação de 51% na holding de seguros do Santander na América Latina (parcela Brasil). O Banco Santander e a seguradora Zurique acordaram formar "uma aliança estratégica" na América Latina para potencializar o negócio de seguros em cinco mercados chaves para o grupo espanhol: Brasil, Chile, México, Argentina e Uruguai. Para integrar as unidades de seguros da América Latina, o Santander criou a holding. O setor de seguradoras respondeu por 6,7% do montante total movimentado por operações de fusões e aquisições no trimestre. Em número, o setor respondeu por 8,3%.
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6. 6) Aquisição de ativos da Bracor pela Prosperitas por 1,4 bilhão de reais
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6/10 (Arquivo)
São Paulo – O fundo de investiemntos Prosperitas comprou, por 1,4 bilhão de reais, parte do portfólio da Bracor, que é especializada em imóveis comerciais e industriais. Um dos principais acionistas da empresa é o megainvestidor americano Sam Zell. Os empreendimentos - a maioria galpões e centros logísticos - têm como inquilinos companhias como AmBev, Petrobras e Ponto Frio. O valor desembolsado pela Prosperitas diz respeito apenas aos ativos adquiridos e não inclui dívidas. O setor de construção civil/imobiliário foi responsável por 4,6% das operações do primeiro trimestre em valor 12,5% em número.
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7. 7) Aquisição da BP Biofuels de participação na Cia Nacional de Açúcar e Álcool por 1,3 bilhão de reais
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7/10 (Arquivo)
São Paulo – Em março, a petrolífera BP comprou uma participação de cerca de 80% na produtora brasileira de etanol Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA) por 1,3 bilhão de reais. O acordo deve aumentar a capacidade produtiva da BP no Brasil para cerca de 1,4 bilhão de litros de etanol equivalente por ano ante nível de 435 milhões de litros, informou a empresa na época do acordo.
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8. 8) Transações envolvendo a Contax: Incorporação da Dedic e participações na companhia e controladora por 677,6 milhões de reais
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8/10 (Ivo Emanuel Gonçalves/Wikimedia Commons)
São Paulo - A Contax, empresa que atua na oferta de serviços de BPO para gestão e operação do relacionamento entre empresas e seus consumidores, integrou suas atividades com a Dedic GPTI neste trimestre. A Dedic GPTI foi fundada em 2002 e pertence ao Grupo Portugal Telecom. A operação foi realizada através de uma incorporação de ações da Dedic GPTI pela Contax com o conseqüente aumento de capital na Contax e entrega das ações emitidas para os acionistas da Dedic GPTI. Para realizar a integração entre as duas empresas, a Contax incorporou as ações de Dedic GPTI entregando ações da Contax à Portugal Telecom. Adicionalmente à integração da Contax e Dedic GPTI, a Portugal Telecom adquiriu participação na CTX Participações, holding que detém o controle da Contax. A entrada da Portugal Telecom é parte de uma reestruturação societária na CTX.
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9. 9) Compra da parcela dos minoritários do Santander Seguros pelo Santander Espanha
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9/10 (Arquivo)
São Paulo – Ainda no processo de reestruturação de sua área de seguros, o Santander Espanha comprou, por 589,6 milhões de reais, a parcela dos minoritários do Santander Seguros. A área de seguros foi incorporada por uma holding que integra as seguradoras de ramos elementares e de vida do Santander no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai. Ainda como parte da reestruturação, a seguradora Zurich comprou, por 1,6 bilhão de reais, uma participação de 51% nessa holding.
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10. 10) Aquisição de participações na IBI e Fidelity pela CBSS por 488,4 milhões de reais
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10/10 (Divulgação)
São Paulo – Com o lançamento da bandeira Elo, o Bradesco (que possui 50,01% da Elo Participações) vendeu 100% de sua participação na IBI e na Fidelity. A CBSS, administradora dos cartões Visa Vale foi incorporada à holding Elo Participações, holding criada em abril de 2010 e comprou a totalidade da participação que o Bradesco possuia na IBI e na Fidelity. O valor final da operação foi de 488,4 milhões de reais. O setor financeiro foi responsável por 3,9% das 24 operações anunciadas no primeiro trimestre e por 20,8% do valor total de 32,7 bilhões de reais movimentado por fusões e aquisições no Brasil nesse período.