São Paulo – Desde o começo do ano, muitas grandes empresas mudaram de comando. É o caso do Buscapé, Victoria’s Secret, Jaguar Land Rover no Brasil e Walmart Brasil.
Se muitos já ficam ansiosos com o primeiro dia de trabalho em uma nova empresa, para gestores essa mudança é ainda mais difícil.
Os primeiros 90 dias são os que irão definir o sucesso do seu futuro, segundo o professor Michael D. Watkins, do IMD, uma das mais relevantes escolas dos negócios do mundo.
Ele é professor de liderança e mudança organizacional no instituto e co-dirige o Transition to Business Leadership (TBL), um programa para gerentes experientes que tenham recentemente mudado de empresa.
O especialista listou 9 armadilhas comuns aos novos líderes durante esse período e como evitá-los. Confira abaixo o levantamento.
1 – Não se adaptar à cultura
Ao mudar de empresas, ou até mesmo de unidades de negócio na mesma companhia, líderes arriscam tropeçar em campos minados culturais. Eles trazem a sua vivência cultural do meio anterior, com conceitos já bem definidos.
Por exemplo, chegam com sua visão do que é um profissional de sucesso e como isso pode ser alcançado. Em algumas companhias, uma vitória tem que ser uma realização individual visível. Em outras, a busca individual por glória, mesmo que alcançando bons resultados, é vista como arrogância e destrutiva para o trabalho em equipe.
O resultado desse deslocamento entre valores é que os líderes se tornam cada vez mais isolados. Isso aumenta ainda mais a sua vulnerabilidade ao fazer escolhas ruins.
2- Não se envolver em aprendizagem social
Ao chegar em uma nova instituição, o gestor quer saber tudo o que for possível, lendo todas as informações sobre a companhia antes de se aventurar nela. No entanto, Watkins ressalta que isso pode levar ao seu isolamento, que inibe o desenvolvimento de relacionamentos importantes. Se isso continuar por muito tempo, o novo líder pode rapidamente ser rotulado como remoto e inacessível.
Ao conversar com quem está vivenciando o cotidiano da empresa, ele terá mais informações relevantes sobre o que está de fato acontecendo. Inicialmente, impressões e ideias sobre como lidar com as questões são muitas vezes mais importantes do que a análise financeira, afirma o especialista.
3 – Chegar com a resposta pronta
Outra armadilha comum dos líderes no início da gestão é a de entrar na organização com "a resposta", uma solução bem definida para os problemas organizacionais. De acordo com o especialista, covos líderes caem nesse erro por arrogância, por insegurança ou porque acreditam que devem parecer decisivos.
Quando os funcionários percebem que esses executivos lidam superficialmente com problemas profundos, eles se tornarão mais cínicos a ordens futuras.
Se a equipe acredita que a mente de seu líder está feita, pode tornar-se reticente em compartilhar informações, impedindo que o gestor entenda a complexidade do problema.
4- Ficar muito tempo com a equipe antiga
Novos líderes tendem a acreditar que todos merecem todas as oportunidades possíveis para provar seu valor, diz Watkins.
Em alguns casos, é um problema de arrogância do gestor, que crê que pode obter mais produtividade da equipe que seu antecessor. Às vezes, é um problema de autoconfiança, quando o líder acredita que, se ele trabalhar duro, a equipe vai desempenhar o seu máximo.
No entanto, manter os membros da equipe com desempenho medíocre não é aconselhável.
Isso não quer dizer que os novos líderes devem ser injustos, esperar milagres, ou queimar as pessoas sumariamente. O que eles devem fazer é impor um tempo-limite, de 3 a 6 meses, afirma o especialista, para avaliar quem continua no jogo.
5 – Sem foco
Para mostrar serviço, alguns novos líderes tentam fazer muitas coisas ao mesmo tempo. A mensagem que querem mandar é que os vencedores são ativos e rápidos, capazes de lidar com diversos desafios simultaneamente.
No entanto, essa abordagem acaba confundindo as pessoas ao invés de estimulá-las à ação. Certamente que os novos líderes têm de experimentar diferentes abordagens para descobrir o que funciona ou não, mas testar de forma excessiva pode impedir que as ideias promissoras tenham os recursos e atenção devidos.
6 - Ser capturado pelas pessoas erradas
A chegada de um novo líder em uma organização inevitavelmente precipita uma disputa na equipe por influência.
No entanto, entre as pessoas que buscam a atenção de um novo líder estão aqueles que (1) não podem ajudar, porque não são capazes, (2) são bem-intencionados, mas fora de alcance, (3) realmente desejam enganar, ou (4) estão simplesmente em busca do poder para seu próprio bem.
Por isso, o gestor deve-se ter cuidado ao decidir quem ouvir. Se a pessoa tem informações torcidas ou limitadas, ou usa sua proximidade com o líder para ter proveito próprio, o líder pode acabar alienado.
7 - Definir expectativas irreais
Finalmente, os novos líderes tropeçam quando acreditam que as expectativas impostas pelos seus superiores permanecerão inalterados.
Em vez disso, é preciso dedicar esforços consideráveis durante a transição para negociar com superiores e definir as expectativas. Muitas vezes, isso significa compreender a natureza dos desejos dos principais grupos e, em seguida, esvaziar cuidadosamente aquelas expectativas que estão muito altas.
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1. Mudanças à vista
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1/25 (Thinkstock/Peshkova)
São Paulo - Meses depois de ser preso,
Marcelo Odebrecht deixou a presidência do grupo que leva o nome da sua família. Esse é a mudança mais recente na
presidência de
empresas. No entanto, o ano foi agitado para executivos do alto escalão. Algumas companhias, como a incorporadora PDG e a Arcos Dorados, que gerencia o McDonald's na América Latina, trocaram a chefia em meio a resultados ruins e dificuldades financeiras. Já outros ex-CEOs deixaram o cargo para cuidar de projetos pessoais. Esse é o caso de José Rubens de la Rosa, na Marcopolo, e Romero Rodrigues, co-fundador do BuscaPé. Veja nas imagens 24 empresas que começarão 2016 com
novos presidentes.
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2. Odebrecht
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2/25 (REUTERS/Rodolfo Buhrer)
Marcelo Odebrecht deixou na semana passada a presidência do grupo de sua família. Ele também deixou os cargos de presidente dos conselhos de administração da Braskem, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Realizações Imobiliárias e Odebrecht Ambiental e a presidência da Odebrecht S.A. O executivo está preso desde junho, investigado por participar de um cartel de empreiteiras que manipulavam as licitações da Petrobras. Marcelo é acusado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Newton de Souza foi nomeado para assumir os cargos. Ele já estava gerenciando a holding desde a prisão de Marcelo.
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3. Volkswagen e Porsche Automobil
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3/25 (Getty Images)
Como consequência do escândalo de fraude no sistema de controle de emissões de gases de veículos, o presidente da
Volkswagen renunciou ao cargo em setembro. Martin Winterkorn também se
afastou da Porsche Automobil, holding que detém 52% das ações da Volkswagen e é a maior acionista da montadora. Hans Dieter Poetsch, presidente do conselho e diretor financeiro da companhia, assumiu a presidência da holding e Matthias Müller, ex-presidente da Porsche, tomou a liderança na Volkswagen.
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4. Sony Pictures Entertainment
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4/25 (Jonathan Alcorn/Bloomberg)
A Sony começou o ano enfrentando conflitos por causa de milhares de e-mails que foram vazados por um ataque hacker. A co-chairman da
Sony Pictures Entertainment,
Amy Pascal,
demitiu-se depois do escândalo. O executivo Tom Rotham assumiu o seu cargo. Ele já foi charmain da TriStar Productions, parceira com a Sony para produção de filmes e televisão. Também já atuou na Fox Filmed Entertainment, levando Avatar para as telas.
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5. Petrobras
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5/25 (Mario Tama/ Getty Images)
Em fevereiro, a maior empresa brasileira
mudou o seu comando. A ex-presidente Graça Foster e mais cinco diretores renunciaram da
Petrobras e ela foi substituída por Aldemir Bendine. No último ano, ele está revisando o cadastro de todos os seus fornecedores. Tanto a estatal quanto algumas parceiras foram citadas na Operação Lava Jato. Apesar do esforço, Bendine afirmou em agosto que a estatal só voltará aos trilhos daqui a cinco anos. Para ele, a maior preocupação é com a dívida da companhia, já que índice de alavancagem está muito alto na comparação com o mercado.
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6. Caixa
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6/25 (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)
Os primeiros meses do ano foram tumultuados para as estatais brasileiras. A presidência da Caixa também mudou e
Miriam Belchior assumiu em fevereiro. Ela entrou no lugar de Jorge Hereda. No último trimestre, a
Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido de 3 bilhões de reais, aumento de 60% sobre o mesmo trimestre do ano passado, No entanto, a inadimplência do maior banco hipotecário do país cresceu em meio à recessão da economia brasileira. O banco espera que o ápice dos atrasos aconteça no primeiro trimestre do ano que vem e já aumentou suas provisões.
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7. Deutsche Bank
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7/25 (Daniel Roland/AFP)
Os dois co-presidentes executivos do
Deutsche Bank se demitiram após críticas dos investidores. A partir de julho, John Cryan ficou no lugar de Anshu Jain e Juergen Fitschen. Cryan, de 54 anos, é membro do Conselho Fiscal do banco desde 2013 e foi diretor financeiro do UBS. O banco alemão está com a reputação manchada após uma série de problemas legais e regulamentares, como multas por manipulações de taxas de juros e investigações sobre evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
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8. Camargo Corrêa
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8/25 (Divulgação)
Investigada na Operação Lava Jato, a construtora
Camargo Corrêa anunciou um novo presidente em junho. Artur Coutinho, que trabalhou na Embraer por 28 anos, ocupará o cargo depois que o ex-presidente do grupo, Dalton Avancini, foi preso, assim como outros ex-funcionários. A empresa é acusada de pagar propina a agentes públicos por meio de contratos com a Petrobras. A construtora também criou uma diretoria de governança corporativa para aprimorar seus programas de controle interno e transparência, que passou a ser comandada por Flavio Rímoli, que também atuou na Embraer por 33 anos.
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9. PDG Realty
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9/25 (Divulgacao/EXAME.com)
A
PDG foi outra construtora que
anunciou mudanças em seu alto escalão este ano. Ela substituiu executivos que assumiram a construtora e incorporadora em 2012 com objetivo de sanear as finanças da empresa e devolver crescimento à companhia. Desde agosto, a presidência passou a ser gerida por Márcio Tabatchnik Trigueiro, que ficou no lugar de Carlos Piani. Piani permanece como membro do Conselho de Administração. A PDG também afirmou que vice-presidência financeira, passou para as mãos de Mauricio Fernandes Teixeira. Ela foi a construtora brasileira com o
pior prejuízo no 3º trimestre. Foram 402,73 milhões de reais negativos, mais do que dobrando os prejuízos do mesmo período do ano passado. A empresa, que chegou a ser a maior
construtora residencial em termos de receita, contratou em agosto o Rothschild para ajudar a reestruturar 5,8 bilhões de reais (US$ 1,6 bilhão) em dívidas depois que suas vendas líquidas do segundo trimestre afundaram 88%.
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10. Twitter
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10/25 (Divulgação/AdNews)
Investidores pressionaram a diretoria do
Twitter depois que a rede social postou crescimento lento do número de usuários. A empresa enfrenta concorrência de outras mídias sociais, como Facebook, Instagram e Snapchat. Além disso, a empresa anunciou a demissão de 8% de seu quadro global de funcionários como parte de um plano de reestruturação. Por isso, o presidente-executivo, Dick Costolo,
renunciou ao cargo e foi substituído interinamente pelo cofundador Jack Dorsey. A rede social também mudou seu presidente executivo do conselho de administração e Omid Kordestani foi escolhido. Ele era chefe de negócios do Google.
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11. BR Pharma
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11/25 (Getty Images)
Quando Paulo Gualtieri, ex-executivo do Pão de Açúcar, assumiu a presidência da rede de farmácias
BR Pharma, os seus maiores desafios eram resolver a demora na integração das redes adquiridas e problemas de gestão, que provocavam prejuízos. Agora, ela tem problemas maiores pela frente. A rede de farmácias construída pelo banco BTG Pactual é a que
mais perdeu valor de mercado desde a prisão do banqueiro André Esteves – foram mais de 70% em quedas. O banco detém 37% de participação na BR Pharma. Em novembro, ela
vendeu a unidade Drogaria Mais Econômica para a Mobius Health, afiliada da Verti Capital, por 44 milhões de reais.
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12. Elo
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12/25 (LaTunya Howard/Wikimedia Commons/Divulgação)
A presidência da bandeira de cartões Elo
passou a ser comandada por Eduardo Chedid, que era vice-presidente sênior. Ele vai substituir Jair Scalco. Vindo da Cielo, ele foi trazido no ano passado já mirando uma possível sucessão na empresa de cartões do Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Chedid tem mais de 20 anos de experiência em meios de pagamento eletrônico, com passagem na Cielo, Credicard e na Visa International.
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13. LafargeHolcim
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13/25 (Jacques Demarthon/AFP)
Para facilitar os acordos sobre sua fusão, as empresas Lafarge e Holcim
escolheram Eric Olsen, da
Lafarge, como presidente-executivo da companhia combinada. As duas produtoras de cimento estão em processo de fusão, que criou uma companhia de 40 bilhões de dólares. Além dos obstáculos por conta da fusão e reestruturação, a gigante de materiais de construção franco-suíça LafargeHolcim viu seu lucro operacional do 3o trimestre cair 16,1%, prejudicada pelas taxas de câmbio e pela desaceleração na China e no Brasil.
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14. Microsoft
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14/25 (Joe Raedle/Getty Images)
Em sua carreira, Paula Bellizia passou por grandes empresas de tecnologia. Trabalhou na
Microsoft de 2002 a 2012, foi diretora de vendas para pequenas e médias empresas do Facebook na América Latina e em seguida presidiu a Apple no Brasil. Mas, desde julho deste ano,
ocupa a presidência da Microsoft no Brasil, substituindo Mariano de Beer, que assumirá o cargo de presidente de novos mercados da América Latina, que reúne 40 países latinos. Durante a gestão dele, a unidade brasileira da empresa de Bill Gates cresceu cerca de dois dígitos por ano e foi a melhor unidade entre os países emergentes de 2014.
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15. Arcos Dorados
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15/25 (Michel Teo Sin/EXAME)
A
Arcos Dorados, operadora dos restaurantes
McDonald’s na América Latina,
anunciou um novo presidente em agosto. Sergio Alonso, 52, que era diretor de operações financeiras (COO), é CEO desde outubro, no lugar de Woods Staton, que continuará como chairman executivo da companhia. Quando a McDonald’s decidiu sair do Brasil, em 2007, Staton teve a coragem de comprar as mais de 1.600 lojas. Ele abriu o capital da Arcos Dorados em 2011, que hoje tem 2.100 unidades. Com uma
queda significativa nas operações brasileiras, a Arcos Dorados divulgou faturamento de 753,7 milhões de dólares no terceiro trimestre, queda de 16,6% em dólar. Desconsiderando as variações das moedas locais dos 20 países em que atua, o avanço foi de 11,4%.
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16. Marcopolo
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16/25 (Germano Lüders/EXAME)
O novo CEO da Marcopolo
é Francisco Gomes Neto, até então vice-presidente para Américas da Mann Hummel, onde trabalhou nos últimos 15 anos. Em junho, ele substituiu José Rubens de la Rosa na liderança da fabricante de carrocerias de ônibus, com quase 40% do mercado. Rosa pediu ao conselho de administração para antecipar seu processo sucessório, para dedicar-se a novos projetos. Ele permanecerá atuando em conselhos e comitês para auxiliar no processo de transição. Desde então, a
companhia já assumiu o controle da Neobus, que detém cerca de 12% das vendas do setor e já tem 45% de seu capital nas mãos da Marcopolo.
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17. America Móvil
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17/25 (Edgard Garrido/Reuters)
A presidência da
América Móvil no Brasil
passou para as mãos do executivo José Félix. Ele era presidente da operadora de TV paga NET desde janeiro de 2008. A empresa de telecomunicações de origem mexicana passará a ser organizada em três unidades de negócios no país – mercado residencial, pessoal e empresarial. Claro, Net e Embratel passaram a integrar a Claro Telecom Participações, do grupo América Móvil, no início deste ano.
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18. Cisco
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18/25 (GettyImages)
Um veterano será o novo presidente da
Cisco. Chuck Robbins está há 17 anos na fabricante de equipamentos de rede e
substitui John Chambers, que deixará o cargo após 20 anos no comando. Chambers, um dos presidentes-executivos mais longevos em uma companhia do Vale do Silício, continuará como presidente do Conselho, disse a empresa. Este ano, a Cisco fechou uma
parceria de 1 bilhão de dólares com a Ericsson, para construir a próxima geração de redes. A Apple também é uma
nova parceira, para melhorar a performance de iPhones e iPads na rede corporativa da Cisco.
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19. Santander
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19/25 (Luísa Melo/Exame.com)
Jesus Zabalza, que ocupava o cargo de presidente do
Santander Brasil desde 2013,
passou o bastão para Sérgio Rial. Rial foi escolhido pela banqueira Ana Patrícia Botín, herdeira do grupo espanhol, e está no Santander desde fevereiro deste ano, como membro do conselho. Ele será o quarto presidente do banco, desde que o Santander comprou o ABN Amro Real, em outubro de 2007. Rial já passou pelo banco ABN Amro em 2002, pelo banco Bear Stearns em Nova York e pelos conselhos dos Fertilizantes Mosaic e do fundo de investimentos CarVal Investors, onde foi chairman. Também trabalhou na Cargill, nos Estados Unidos e foi presidente da Seara. Por fim, antes de assumir o cargo no Santander, foi presidente da Marfrig. Até hoje, é membro do conselho da Cyrela e da Delta Airlines.
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20. Subway
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20/25 (.)
Fred DeLuca, que abriu uma lanchonete aos 17 anos para pagar sua faculdade, criou a maior rede de fast food em número de lojas do mundo. Inicialmente chamada de Pete’s Super Submarines, em homenagem ao primeiro investidor, a rede
Subway ganhou o mundo. Em setembro, DeLuca
faleceu de leucemia. Durante seu tratamento, ele nomeou sua irmã, Suzanne Greco, como presidente. Ela estava cuidando dos assuntos diários da empresa desde então.
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21. Alibaba
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21/25 (Carlos Barria/Reuters)
O Grupo
Alibaba tem um
novo presidente. Michael Evans assumiu em agosto a liderança da companhia chinesa de comércio eletrônico e responderá diretamente ao CEO da empresa, Daniel Zhang. Evans já atuava como diretor independente da companhia desde a sua oferta pública inicial de ações (IPO), em setembro do ano passado. Ele também acumulará a posição como membro Conselho de Administração. O executivo vai liderar as estratégias de crescimento da empresa fora do mercado chinês por meio de parcerias com marcas, varejistas e produtores na Europa, Américas e Ásia. No Brasil, a
companhia de comércofirmou diversas parcerias, com o Sebrae, Correios e embaixadas para estimular as vendas entre empresas brasileiras e chinesas .
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22. Buscapé
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22/25 (Luísa Melo/Exame.com)
O co-fundador do
BuscaPé, Romero Rodrigues
decidiu deixar a presidência da empresa em setembro. Ele comunicou a decisão em uma postagem no LinkedIn e afirmou que continuará como presidente do conselho de administração. Ele afirmou que irá dedicar o seu tempo livre a
ajudar outros empreendedores. "Me afasto do dia a dia da operação, mas continuo envolvido na estratégia, no desenvolvimento de novos negócios e na área de relações públicas", disse Rodrigues. Não perdeu tempo. Em novembro, se
tornou o mais novo sócio do brasileiro Redpoint eventures, fundo de investimento com raízes no Vale do Silício. Quem assumiu o cargo foi Rodrigo Borer, que comandava a operação brasileira do site de buscas desde 2010.
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23. Fiat Chrysler
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23/25 (Germano Luders/Exame)
A Fiat Chrysler Automobiles anunciou, em outubro, que Ketter
se tornou presidente da montadora para a América Latina. Ele manterá suas funções como vice-presidente mundial de manufatura e como membro do conselho. Cledorvino Belini deixou o comando, tendo sido designado presidente de desenvolvimento para América Latina, com a responsabilidade de representar a FCA em todas as relações institucionais.
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24. Brookfield Incorporações
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24/25 (Divulgação)
Nicholas Reade, que comandava a Brookfield Incorporações, completou 70 anos em julho e
decidiu deixar as funções executivas para se tornar presidente do conselho de administração, órgão do qual já é integrante. Seu substituto é Ubirajara Freitas, indicado pela controladora Brookfield Brasil Participações. Ele também assumiu a diretoria de relação com os investidores e compõe o conselho de administração. Esse ano, a construtora do grupo acumulou prejuízos a cada trimestre, mas diversificar os negócios pode ser o segredo para que a empresa, como um todo, continue firme no país. Só em 2015, a companhia comprou duas empresas de energia elétrica e estaria em conversas avançadas para adquirir uma usina de açúcar.
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25. Leia também
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25/25 (Flickr/Creative Commons/Mish Sukharev)