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1. Os destaques
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1/19 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)
São Paulo – O que têm em comum a Natura, a Whirlpool, a Grendene e a Ipiranga? São empresas que fazem parte de um grupo muito especial: aquele formado por 18 companhias que driblaram as dificuldades do ano passado e conseguiram se destacar no mar de mediocridade que caracterizou a economia do país. Veja quem são a seguir.
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2. Ipiranga
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2/19 (GERMANO LUDERS)
Setor: Atacado Pelo quarto ano consecutivo a rede de postos
Ipiranga, empresa do Grupo Ultra, foi destaque no setor de atacado. A empresa segue na estratégia de investir em serviços dentro de seus postos de combustíveis, tanto que inaugurou 188 lojas de conveniência am/pm em 2013 – no total, já são 1.565 unidades. No ano passado as vendas totais da rede cresceram 7,5% e chegaram a 23,4 bilhões de dólares.
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3. Marcopolo
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3/19 (Divulgação/Marcopolo)
Setor: Autoindústria O congelamento das tarifas de ônibus urbanos, em 2013, esfriou um dos principais mercados da
Marcopolo. Ainda assim, as vendas da empresa cresceram 2% no ano e a rentabilidade sobre o patrimônio foi de quase 15%, graças à estratégia de buscar outras fontes de renda em um cenário adverso.
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4. Jacto
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4/19 (Jacto/Divulgação)
Setor: Bens de capital O que o cenário positivo para o agronegócio brasileiro tem a ver com a campeã do setor de bens de capital deste ano? Tudo. A Jacto, empresa do interior paulista que começou como uma oficina que consertava qualquer motor, é hoje uma das principais fornecedoras de máquinas agrícolas de alta tecnologia. Em 2013, a receita da empresa cresceu 23% e chegou a 613 milhões de dólares.
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5. Natura
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5/19 (Divulgação/Natura)
Setor: Bens de consumo
Avanços logísticos para a entrega mais rápida às consultoras e o lançamento da linha Sou, com preços mais baixos do que a média dos outros produtos, fizeram a
Natura virar o jogo na segunda metade de 2013 e acabar como o destaque do ano no setor de bens de consumo. As vendas da empresa chegaram a 2,8 bilhões de dólares e a rentabilidade atingiu 40%.
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6. Whirlpool
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6/19 (EXAME)
Setor: Eletroeletrônico Mesmo com a queda de vendas em 2013, a subsidiária brasileira da fabricante Whirlpool conseguiu aumentar o lucro em 27%, para 325 milhões de dólares. O segredo foi apostar em novos nichos de mercado, com produtos mais caros e não populares – além de investir em inovação e marketing.
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7. Aché
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7/19 (Lailson Santos/EXAME.com)
Setor: Farmacêutico
Em 2013, o Laboratório
Aché trocou de comando e passou por uma negociação de venda de controle, que acabou não acontecendo – processos que poderiam atrapalhar a operação da empresa. Pelo contrário, a companhia acabou por ser o destaque do setor com um aumento de 11% das vendas, já descontada a inflação.
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8. Votorantim Cimentos
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8/19 (Marcos Rosa/VEJA)
Setor: Indústria da Construção A integração dos negócios internacionais da Votorantim Cimentos, fruto da incorporação de ativos da portuguesa Cimpor, em 2012, rendeu bons resultados à companhia, destaque do setor da Indústria da Construção. As vendas chegaram a 2,8 bilhões de dólares em 2013 e o lucro subiu 51% em relação ao registrado no ano anterior.
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9. Dataprev
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9/19 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
Setor: Indústria Digital O investimento no aumento da capacidade de processamento e armazenamento de dados impulsionou os negócios da Dataprev, dona de um dos maiores bancos de dados da América Latina, em 2013. No período, a empresa faturou 444,2 milhões de dólares e o lucro chegou a 74,2 milhões de dólares.
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10. Samarco
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10/19 (Divulgação/Samarco)
Setor: Mineração Em 2013, a mineradora
Samarco, que pertence à Vale e à anglo--australiana BHP Billiton, investiu no aumento da capacidade, com o avanço das obras da nova usina de produção na cidade de Anchieta, no Espírito Santo. No ano, o lucro da companhia atingiu 1,3 bilhão de dólares e a empresa foi eleita a melhor do setor de mineração por Melhores e Maiores.
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11. Mili
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11/19 (Divulgação/Mili)
Setor: Papel e Celulose
Em 2013, as receitas da fabricante Mili somaram 321 milhões de dólares, valor 12,5% superior ao balanço anterior. As linhas de papel higiênico simples e de folha dupla respondem por 90% das vendas. Os outros 10% vem da comercialização de guardanapos, lenços e toalhas de papel, fraldas e absorventes.
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12. Innova
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12/19 (Divulgação/Innova)
Setor: Química e Petroquímica
Com apenas 219 empregados, a Innova obteve uma receita de 626 milhões de dólares em 2013, valor 16% maior em relação ao ano anterior. A empresa gera mais riqueza por empregado que qualquer outra do setor de Química e Petroquímica, segundo Melhores e Maiores.
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13. Cielo
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13/19 (ARQUIVO)
Setor: Serviços
Quase 450 milhões de reais em pagamentos foram processados pela
Cielo, em 2013 – número 17% superior em relação ao ano anterior. A empresa, líder do mercado de cartões, vem tomando cada vez mais distância em relação às concorrentes e tem planos para crescer ainda mais com ajuda dos 100 projetos de fidelização de clientes que possui em andamento.
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14. Gerdau
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14/19 (Divulgação)
Setor: Siderurgia e Metalurgia
A
Gerdau conseguiu um feito e tanto em 2013: vender menos e lucrar mais. Voltada para os mercados de construção civil, indústria e agronegócio, a empresa faturou 4,6 bilhões de dólares no ano, 20% mais em relação a 2012, e a rentabilidade cresceu de 5% para 8,4%, graças às medidas de gestão adotadas.
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15. Telefônica
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15/19 (Adriano Machado/Bloomberg)
Setor: Telecomunicações
Mesmo com o avanço da concorrência, a
Telefônica segue líder no setor de Telecomunicações com uma receita média por usuário de 24,8 reais por aparelho por mês, valor superior ao da média nacional, de 20 reais mensais. A empresa vem investindo pesado, desde 2011, para ampliar a infraestrutura de fibra óptica que chega à casa dos clientes e para expandir suas redes de 3G e 4G.
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16. Grendene
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16/19 (Divulgação)
Setor: Têxtil
Dona de marcas como Melissa, Rider e Ipanema, a
Grendene cresce 12% ao ano em receita e 15% em lucro desde 2008. Mas, em 2013, a companhia foi capaz de melhorar os negócios ainda mais. No ano, a receita da companhia em dólares subiu 16,6% e o lucro chegou a 157 milhões de dólares, valor 17% superior a 2012.
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17. ALL
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17/19 (José Gomercindo, Secs)
Setor: Transporte
Maior administradora de ferrovias do país, a
ALL pretende investir de 5 a 8 bilhões de reais até 2023, com o objetivo de dobrar sua capacidade de transporte. Para tanto, aguarda a aprovação pelo Cade da fusão com a Rumo, do grupo de açúcar e álcool Cosan, anunciada em abril.
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18. Via Varejo
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18/19 (Divulgação/ Via Varejo)
Setor: Varejo
Empresa criada em 2010, com a compra da rede Casas Bahia (da família Klein) pelo Grupo Pão de Açúcar, a
Via Varejo viu seu faturamento crescer 12%, em 2013, para 22 bilhões de reais. No ano, o lucro chegou ao maior patamar da história da empresa: 719 milhões de reais.