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1. Aquisição da Vivo pela Telefônica
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1/9 (Lia Lubambo/EXAME.com)
São Paulo - A Telefônica comprou a participação da Portugal Telecom na Brasilcel (a holding que controla a Vivo) por 18,2 bilhões de reais, consolidando, em julho, a maior operação do terceiro trimestre de 2010. Depois de um longo imbróglio, a Telefônica conseguiu comprar 50% da Brasilcel e obter o controle da Vivo. A operação envolveu diversas revisões de oferta e até a golden share (poder especial de veto) do governo português para impedir que a venda fosse adiante. A Telefônica desembolsou 4,5 bilhões de euros no fechamento da operação, um bilhão de euros em 31 de dezembro de 2010 e dois bilhões, que completam o pagamento, em 31 de outubro de 2011. A Vivo contabiliza cerca de 71 milhões de clientes.
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2. LAN e TAM se associam por cerca de 14,4 bilhões de reais
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2/9 (MARCIO JUMPEI/Divulgação/TAM)
São Paulo - Na sexta-feira 13 de agosto, a chilena LAN e a TAM assinaram um memorando de entendimentos com o objetivo de unir suas operações. A negociação foi anunciada pelas aéreas como uma fusão, mas a Anbima considera que toda operação tem uma empresa alvo - nesse caso, o alvo era a TAM, e o valor de 14,4 bilhões de reais representa a participação de 24% da aérea brasileira na holding Latam, que coordenará as operações de ambas agora. Apesar da fusão, as duas empresas continuarão atuando de forma independente e as duas marcas continuarão existindo. A Latam não é uma companhia aérea, mas sim um grupo de companhias. O processo de integração dos serviços das duas empresas deve ser implementado em um prazo de dois a três anos. O grupo voa para mais de 115 destinos em 23 países, possui uma frota de 220 aeronaves - sendo 200 já pedidas - e 40.000 funcionários. Em 2009, as empresas transportaram cerca de 45 milhões de passageiros e 832.000 toneladas de carga. As sinergias esperadas na época da fusão eram de 400 milhões de dólares por ano.
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3. Portugal Telecom compra participação na Oi por 8,9 bilhões de reais
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3/9 (Marcelo Correa/EXAME)
São Paulo - Neste trimestre, a Portugal Telecom trocou de operadora de celular no Brasil. A empresa vendeu sua fatia na Vivo - na maior operação em valor do trimestre - e comprou uma participação de 23,6% na Oi, por cerca de 9 bilhões de reais, segundo a Anbima. A parceria poderá resultar também na aquisição de uma participação pela Telemar de até 10% da Portugal Telecom. Com as operações, a Oi terá direito a participar do conselho de administração da Portugal Telecom, enquanto a portuguesa também terá direito a um representante no Conselho da companhia brasileira. As compras de participações em cada empresa se deram por uma série de operações. De sua parte, a Portugal Telecom vai comprar participações minoritárias em dois acionistas controladores da Oi, a AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez e a La Fonte Telecom, do grupo Jereissati. Além disso, a empresa portuguesa também vai comprar participação direta na Telemar Participações.
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4. Embratel faz oferta de compra de ações da Net
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4/9 (DIVULGAÇÃO)
São Paulo - A Embratel adquiriu a totalidade das ações preferenciais da Net ofertadas em leilão realizado em 7 de outubro de 2010. O valor total da operação de aquisição do controle da Net foi de 4,6 bilhões de reais, segundo a Anbima. A Embratel conseguiu adquirir um total de 143,9 milhões de ações preferenciais ao preço de 23 reais por papel. Como a adesão dos acionistas à oferta foi superior a dois terços, a oferta foi estendida até 13 de janeiro de 2011, para que os acionistas que não aderiram possam vender suas ações. A oferta pública de aquisição (OPA) das ações da Net pela Embratel foi adiada duas vezes, primeiro de 9 para 29 de setembro e então para 7 de outubro.
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5. Vale adquire 78,9% da Fosfertil
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5/9 (Divulgação/Vale)
São Paulo – O quinto maior negócio do trimestre envolveu a Vale, que exerceu a opção de compra da participação de 20,27% que a Mosaic detinha na Fosfertil (agora rebatizada como Vale Fertilizantes). Com a conclusão desta aquisição, a Vale passou a deter 78,90% no capital total da Vale Fertilizantes. O valor da operação foi de cerca de 1,7 bilhão de reais, segundo a Anbima. A Vale exerceu, através de sua subsidiária integral Mineração Naque, a opção de compra conforme contrato celebrado com a Mosaic em 10 de fevereiro de 2010. Este contrato era parte do processo de aquisição de 100% do capital da Bunge. A aquisição da participação de 20,27% do capital da Vale Fertilizantes, foi realizada ao preço de 12,0185 dólares por ação, mesmo preço por ação pago à Bunge Fertilizantes, Fertilizantes Heringer, Fertilizantes do Paraná e Yara Brasil Fertilizantes, quando da aquisição de suas participações diretas e indiretas na Vale Fertilizantes.
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6. Itaúsa compra participação do Bank of America no Itaú Unibanco
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6/9 (RÉGIS FILHO/VOCÊ S/A)
São Paulo - O Bank of America se desfez da participação acionária no Itaú Unibanco. As ações ordinárias do Itaú Unibanco foram adquiridas pela Itaúsa - holding que controla o banco. O valor da operação foi de 1,6 bilhão de reais, segundo a Anbima. A operação havia sido anunciada em maio. Após a aquisição das ações ordinárias, a participação direta e indireta detida pela Itaúsa no capital social do Itaú Unibanco se eleva de 35,43% para 36,68%. O Bank of America entrou no capital do Itaú em maio de 2006, ao vender as operações no BankBoston no Brasil em troca de novas ações preferenciais do Itaú. Naquele mesmo mês, o Bank of America transferiu os ativos do BankBoston no Chile e Uruguai ao Itaú, que emitiu ações ordinárias de sua emissão em favor da instituição financeira dos Estados Unidos.
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7. SK Networks faz acordo com a MMX
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7/9 (Marcelo Correa)
São Paulo - A sul-coreana SK Networks desembolsou 1,2 bilhão de reais para adquirir uma fatia de 11,6% da MMX, segundo a Anbima. Em setembro, a MMX anunciou acordo com a sul-coreana SK Networks para fornecimento de minério de ferro com escoamento pelo Porto Sudeste, que a LLX desenvolve no Rio de Janeiro. O acordo prevê que a SK Networks e a MMX farão um contrato de fornecimento do minério de ferro envolvendo a produção das minas da MMX Sudeste e da MMX Chile. Pelo acordo, a SK Networks deve comprar cerca de 700 milhões de dólares em novas ações da mineradora de Eike Batista, e a empresa deve fazer oferta pública de permuta para comprar 100% da LLX Sudeste, detentora do porto. Assim, o Grupo EBX, do empresário Eike Batista, terá 34,2% da MMX após o negócio anunciado com a SK Networks. A chinesa Wisco terá 20,4% da MMX, a SK, 11,6%, e o free float será de 34,4%. A MMX ficará com 100% da PortX, que vai deter a LLX Sudeste.
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8. Votorantim passa a deter 50% da peruana Milpo
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8/9 (DIVULGAÇÃO)
São Paulo - A Votorantim Metais desembolsou 780 milhões de reais para adquirir a mineradora peruana Milpo. A brasileira comprou 50% da empresa, em ações de minoritários. A Votorantim vinha investindo na Milpo por vários anos e, em agosto, comprou uma fatia de 16,4 % por cerca de 420 milhões de dólares. O último investimento elevou a participação da Votorantim na companhia peruana para mais de 50%. A Milpo é uma das maiores mineradoras do Peru com produção de zinco, cobre e chumbo. A aquisição permite à Votorantim agregar outros metais ao seu portfólio, como chumbo e cobre. A empresa apresenta uma taxa de crescimento anual de 17% e possui três minas polimetálicas localizadas no Peru e duas minas de cobre, sendo uma no próprio país e outra no Chile.
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9. Dufry AG faz reestruturação
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9/9 (DIVULGAÇÃO/EXAME.com)
São Paulo - O grupo suíço Dufry AG realizou um investimento de 773 milhões de reais em uma reestruturação, segundo a Anbima. A empresa incorporou a Dufry Sul América - da qual ela já era controladora. Apesar do valor anunciado na operação ter sido de cerca de 773 milhões de reais, a Dufry AG acabou desembolsando cerca de 1 bilhão de reais na operação - o ranking leva em consideração os valores anunciados. A proposta de incorporação foi feita em janeiro. Para o período findo em 30 de junho de 2010, a receita líquida do Grupo Dufry cresceu 15,8% excluindo o efeito cambial, com contribuição do crescimento orgânico de 10,2 pontos percentuais. O ebitda (lucro antes de antes de juros, impostos, amortização e depreciação) cresceu 20,3% em moedas locais, e o lucro líquido reportado quase dobrou atingindo 60,7 milhões de francos suíços (cerca de 61,21 milh