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Areva alerta para prejuízo de US$ 4,9 bilhões em 2014

A Areva espera um prejuízo líquido em 2014 de cerca de US$ 4,9 bilhões, atingida por encargos sobre ativos incluindo reator bastante atrasado na Finlândia


	Usina nuclear da Areva: o alerta de lucro da Areva surge antes da divulgação de seus resultados sobre 2014 e de uma nova estratégia para reduzir a dívida
 (Sean Gallup/Getty Images)

Usina nuclear da Areva: o alerta de lucro da Areva surge antes da divulgação de seus resultados sobre 2014 e de uma nova estratégia para reduzir a dívida (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 16h30.

Paris - A Areva, grupo nuclear francês de controle estatal, espera um prejuízo líquido em 2014 de cerca de 4,9 bilhões de euros (5,6 bilhões de dólares), fortemente atingida por encargos sobre ativos incluindo um reator bastante atrasado na Finlândia.

O alerta de lucro da Areva nesta segunda-feira, o quinto em sete meses, surge antes da divulgação de seus resultados detalhados sobre 2014 e de uma nova estratégia para reduzir a dívida e restaurar a lucratividade em 4 de março.

O presidente-executivo da empresa, Philippe Knoche, e o presidente do Conselho, Philippe Varin, nomeados em janeiro, vão revelar como o Areva pretende sobreviver a uma desaceleração na indústria após o desastre de Fukushima, em 2011, e frente à forte concorrência de empresas russas, japonesas e sul-coreanas.

Eles também precisam encontrar uma solução para o reator finlandês Olkiluoto, atrasado em anos e que já ultrapassou o orçamento. A Areva e seu cliente finlandês, a Teollisuuden Voima, entraram com ações valendo bilhões de euros um contra o outro na corte de arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI).

Knoche e Varin também precisarão cortar a dívida da Areva, que está em 5,77 bilhões de euros, segundo dados da Thomson Reuters.

Com um bônus de 975 milhões de euros com vencimento em setembro de 2016, a nova equipe tem no melhor dos casos 18 meses para cortar custos e vender ativos antes de que seja possivelmente forçada a pedir novo capital ao Estado. Alguns acreditam que isso pode acontecer ainda antes.

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