Negócios

ArcelorMittal suspende plano de elevar produção de aço no Brasil

Suspensão acontece depois de perceber menor demanda por aço que o esperado no país

A ArcelorMittal,  maior grupo de siderurgia do mundo, suspendeu planos de expansão no Brasil (Sean Gallup/Getty Images)

A ArcelorMittal, maior grupo de siderurgia do mundo, suspendeu planos de expansão no Brasil (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2011 às 16h46.

Londres - A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, suspendeu os planos de expansão em sua fábrica de aço João Monlevade (MG) por conta de uma demanda por aço menor que o inicialmente esperado no Brasil.

"No contexto da desaceleração global e da fragilidade dos mercados europeu e dos EUA, a ArcelorMittal Brasil vai parar temporariamente a construção do projeto de expansão da ArcelorMittal Monlevade", disse a companhia em comunicado.

"A ArcelorMittal continua a acreditar no crescimento do país e confirma que não tem intenção de cancelar o projeto", disse a empresa.

O projeto de expansão inclui a construção de um novo alto-forno com capacidade de 1,12 milhão de toneladas por ano. A expansão deverá ser retomada quando a demanda aumentar.

A companhia disse que sua capacidade de produção atual é suficiente, mas que vai monitorar de perto o mercado, a fim de reagir a qualquer aumento da demanda.

Essa suspensão segue cortes em várias de suas operações siderúrgicas europeias, incluindo o fechamento permanente de dois fornos na sua fábrica de Liege e o ritmo lento de produção na Alemanha, Espanha e Polônia devido à fraca sinalização de demanda e uma deterioração das perspectivas econômicas.

Em 2010, a ArcelorMittal produziu mais de 92 milhões de toneladas de aço em todo o mundo.

Acompanhe tudo sobre:ArcelorMittalEmpresasSiderurgiaSiderurgia e metalurgia

Mais de Negócios

Faturamento das PMEs recua 1,2% no primeiro trimestre, pior resultado em quatro anos 

Web Summit Rio 2025: dilemas éticos da IA em destaque no evento que começa hoje

15 franquias baratas para não trabalhar aos finais de semana a partir R$ 3.600

Ele criou um negócio de R$ 150 milhões ao apostar na 'Disneylândia do agro'