Apple Pay: cada país tem seus próprios bancos, associações de cartões de crédito, operadoras de telefonia e varejistas (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2015 às 11h59.
Frankfurt - A Apple fez os pagamentos móveis parecerem fáceis, depois de uma década de experimentos na maioria das vezes fracassados de bancos, operadoras de telefonia e varejistas que tentaram levar os consumidores para longe do dinheiro e dos cartões.
O Apple Pay tem feito grande sucesso nos Estados Unidos desde seu lançamento em setemebro, e a companhia disse que já é responsável por cerca de 2 de cada 3 dólares gastos usando pagamentos móveis nas três grandes redes de cartões nos EUA.
No entanto, a gigante de tecnologia precisará de muito mais truques conforme busca ampliar o serviço para mercados internacionais.
Diferentemente do negócio de eletrônicos, no qual a Apple regularmente lança novos computadores ou telefones em dezenas de países de uma só vez, não existe um mercado unificado de pagamentos.
Cada país tem seus próprios bancos, associações de cartões de crédito, operadoras de telefonia e varejistas, enquanto as preferências de pagamento e os regimes regulatórios podem variar muito.
"Todo mercado terá diferentes atores locais, parceriais, padrões, dinâmica econômica, diferentes níveis de cooperação", disse o analista de tecnologia do Morgan Stanley, Andrew Humphrey.
O Apple Pay permite que consumidores usem os novos celulares, tablets e relógios inteligentes da companhia para comprar produtos aproximando seus aparelhos de leitores instalados por comerciantes. A base de clientes global potencial é de 800 milhões de usuários da Apple que já ligaram seus cartões de crédito e débito às suas contas do iTunes.