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Apple conversa com telecomunicações chinesas para reduzir spams

Emissora oficial estatal criticou a empresa em reportagem, dizendo que a fabricante do iPhone permitia conteúdo ilegal, como aplicativos de jogos de azar

Apple: Grande China é o segundo maior mercado da companhia (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Apple: Grande China é o segundo maior mercado da companhia (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 16h34.

Última atualização em 2 de agosto de 2018 às 16h34.

Pequim - A Apple está conversando com empresas chinesas de telecomunicações para encontrar maneiras de reduzir a quantidade de spam recebida por meio de seu serviço de mensagens, disse uma porta-voz, dias depois de a mídia estatal alegar que a empresa estava permitindo conteúdo ilegal em sua plataforma.

A fabricante do iPhone tem sido alvo da mídia estatal chinesa deste a semana passada e a emissora oficial estatal criticou a empresa em uma reportagem especial de 30 minutos na terça-feira, dizendo que a Apple permitia conteúdo ilegal, como aplicativos de jogos de azar.

"Estamos em contato com empresas de telecomunicações domésticas para ver quais medidas adicionais podem ser tomadas para reduzir esse inconveniente", disse uma porta-voz da Apple à Reuters na quinta-feira. Na quarta-feira, ela se recusou a comentar as reportagens.

"Estamos trabalhando atualmente em formas adicionais para reduzir ainda mais (spams), incluindo modelos mais avançados de aprendizado de máquina para identificá-los e mais ferramentas para bloquear contas fraudulentas", disse a porta-voz da Apple.

A Grande China é o segundo maior mercado da Apple. No início da semana, a Apple divulgou que a receita no país saltou 19 por cento no trimestre encerrado em junho devido às fortes vendas do iPhone X.

Pequim já criticou a Apple antes, mas os novos ataques acontecem no momento em que reguladores chineses lançam nova campanha para acabar com spams e chamadas não solicitadas, que são uma questão generalizada na China, onde os números de telefone são freqüentemente vendidos em mercados negros.

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