Philips: "Fusões e aquisições terão um papel mais ativo", disse van Houten durante uma visita a Londres (Patrik Stollarz/Getty Images)
Reuters
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 15h45.
Londres - Nestes dias, é mais comum que um pesquisador médio da Philips seja um desenvolvedor de software que um engenheiro de produtos, refletindo a transformação do ex-conglomerado holandês que irá se acelerar, disse seu presidente-executivo.
"É uma transição enorme", disse Frans van Houten à Reuters, observando que cerca de 60 por cento dos funcionários de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para saúde da empresa estão agora focados em softwares.
"Isso pode aumentar ainda mais. Não chegará a 100 por cento porque ainda fabricamos produtos, mas você pode facilmente ver que o valor agregado vem mais de software que de hardware."
A Philips se reposicionou como uma empresa da área de saúde após a cisão de seu negócio de iluminação, que liberou capacidade para aquisições, como a da empresa de imagens de vasos sanguíneos Volcano, por 1,2 bilhão de dólares.
"Fusões e aquisições terão um papel mais ativo", disse van Houten durante uma visita a Londres, destacando informática, diagnósticos, monitoramento de pacientes e cuidados em casa como áreas para potenciais acordos.
A Philips está apostando em uma nova era de cuidados de saúde conectados, com dispositivos inteligentes conectados em hospitais e em casa enviando informações a médicos, planos de saúde e farmacêuticas.