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Após Huawei, EUA sanciona outras cinco empresas chinesas de tecnologia

As empresas afetadas são a Sugon, três de suas subsidiárias que fabricam chips e o instituto de computação pertencente ao exército chinês

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping (Artyom Ivanov/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping (Artyom Ivanov/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de junho de 2019 às 10h47.

Os Estados Unidos sancionaram cinco outras empresas chinesas de tecnologia, em uma medida que provavelmente aumentará as tensões entre as duas potências antes do encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na próxima semana.

As empresas afetadas são a Sugon, três de suas subsidiárias que fabricam chips e o instituto de computação pertencente ao exército chinês.

O departamento de Comércio as proibiu de obter tecnologia americana depois de determinar que "atuam contra os interesses da segurança nacional e da política externa dos Estados Unidos".

No contexto das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, Washington atacou a gigante das telecomunicações chinesa Huawei, fechando seu acesso ao mercado americano, citando preocupações de segurança.

Em maio, incluiu a Huawei em sua lista de entidades que estão proibidas de receber componentes de fabricação americana sem a permissão de Washington, embora tenha concedido um prazo de 90 dias para a sua aplicação.

Desde então, Facebook e Google anunciaram que romperiam suas relações com a Huawei, isolando ainda mais a empresa chinesa.

Pequim respondeu com a ameaça de lançar sua própria lista negra de empresas e indivíduos estrangeiros "não confiáveis" na esperança de pressionar as companhias estrangeiras a manter relações comerciais com a Huawei.

No início de junho, Pequim convocou, entre outros, os executivos das empresas americanas Dell e Microsoft, bem como da sul-coreana Samsung, para avisar que qualquer iniciativa de cortar seus negócios na China poderia levar a medidas defensivas, segundo o New York Times.

Trump e Xi devem se reunir na próxima semana, à margem da cúpula do G20 no Japão.

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