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Após fracasso do Note 7, chips e telas guiarão lucro da Samsung

Expectativa da companhia para o quarto trimestre é de segunda alta consecutiva no lucro operacional, para 8,4 trilhões de wons (7 bilhões de dólares)

Samsung: ações da companhia atingiram um recorde na terça-feira e acumularam em 2016 valorização de 43 por cento (Jung Yeon-Je/AFP)

Samsung: ações da companhia atingiram um recorde na terça-feira e acumularam em 2016 valorização de 43 por cento (Jung Yeon-Je/AFP)

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Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 09h12.

Última atualização em 5 de janeiro de 2017 às 16h15.

Seul - A Samsung Electronics deverá provavelmente divulgar na sexta-feira sua maior expectativa de resultado trimestral em quase três anos, afirmam analistas, que citam vendas de chips de memória minimizando o impacto da descontinuação do celular Galaxy Note 7.

A companhia finalizou as vendas do aparelho depois que alguns deles pegaram fogo, o que fez a empresa anunciar impacto de 2,1 bilhões de dólares no lucro do quatro trimestre por causa das despesas com o recall global do produto e vendas perdidas.

Mas investidores estão apostando que as vendas de chips de memória e de telas de tecnologia de diodo orgânico emissor de luz (Oled) para smartphones vão se traduzir em resultados fortes para o período de outubro a dezembro e também ao longo de 2017.

A expectativa é de segunda alta consecutiva no lucro operacional trimestral da Samsung, para 8,4 trilhões de wons (7 bilhões de dólares), segundo dados recolhidos junto a 15 analistas pela Thomson Reuters StarMine SmartEstimate. O montante representa aumento de 37 por cento sobre o resultado de um ano antes e melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2014.

"Acreditamos que os negócios da Samsung com chips de memória vão representar 50 por cento do lucro operacional total no quarto trimestre", disse a Daiwa em relatório.

As ações da Samsung atingiram um recorde na terça-feira e acumularam em 2016 valorização de 43 por cento, maior ganho anual desde 2012, o que indica que investidores não esperam um forte impacto nos resultados do grupo por conta do envolvimento do nome da empresa em um crescente escândalo político na Coreia do Sul.

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