SpaceX: explosão do Falcon 9, em setembro, colocou em cheque os planos de Elon Musk de colonizar Marte (Roberto Gonzalez/Getty Images/Getty Images)
Luísa Melo
Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 19h26.
Última atualização em 3 de janeiro de 2017 às 10h27.
São Paulo - Depois de meses de investigação, a SpaceX disse que identificou as causas da explosão de seu foguete, em setembro, e que já está pronta para voltar às atividades.
O lançamento de um novo projétil está programado para o próximo domingo (8), revelou a empresa liderada por Elon Musk em comunicado.
O foguete modelo Falcon 9 explodiu durante um teste de rotina, em 1º de setembro do ano passado, destruindo a plataforma de lançamento e também um satélite de comunicações avaliado em 200 milhões de dólares, que seria colocado em órbita dali a dois dias.
O acidente, o segundo na história da companhia, abalou não só a estrutura de sua base em Cabo Canaveral, na Flórida, mas também a confiança de que o fundador da Tesla conseguirá realizar seu sonho de tornar as viagens espaciais acessíveis e colonizar marte.
A SpaceX, porém, quer virar de vez essa página. Ela comunicou nesta segunda-feira (2) que o motivo da explosão foi uma falha em um dos três vasos de pressão que ficavam dentro do tanque de oxigênio líquido do segundo estágio do foguete (a parte superior).
A empresa deu detalhes técnicos do problema, que provocou combustão, e disse que já adotou medidas corretivas para que ele não ocorra novamente.
O foguete que será lançado no domingo partirá da Base da Força Aérea de Vanderberg, na cidade de Lampoc, na Califórnia, e levará um satélite da Iridium.