Quartos compactos do hotel "First Cabin": a rede oferece quartos "first class", de 4,2 metros quadrados, e "business class", de 2,5 metros quadrados (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2012 às 14h13.
Tóquio - Após o êxito dos famosos hotéis cápsula no Japão, uma cadeia japonesa investe alto na abertura de "hotéis cabine", um novo conceito de alojamento que oferece luxuosas instalações e serviços exclusivos em espaços reduzidos.
Presentes nas cidades de Osaka e Kioto, ambos no centro do Japão, e no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, os hotéis "First Cabin" possuem quartos "first class", de 4,2 metros quadrados, e "business class", de 2,5 metros quadrados.
Diante da necessidade de economizar espaço, estes quartos "compactos" não contam com portas - são separados por cortinas -, mas contam com serviço de internet, televisão, rádio e uma mesinha com luz, além de produtos de penteadeira, como xampu e cosméticos para as mulheres.
Nestes hotéis, as mulheres e os homens são separados em áreas diferentes, mas ambas possuem espaços comuns com instalações de primeira classe, incluindo um luxuoso salão e uma área de sauna.
"No começo, alguns clientes se queixavam da falta de portas e do fato de ouvirem todos os ruídos dos quartos vizinhos", indicou à Agência Efe uma porta-voz do grupo, que ressaltou que este fato não foi capaz de impedir o sucesso das versões "avançadas" dos hotéis cápsula.
De acordo com a mesma fonte, no hotel de Osaka, com 111 cabines, a ocupação normalmente é de 85%, enquanto o de Kioto, com 121 quartos, é de 70%. Já o de Tóquio, inaugurado no mês de abril no Aeroporto de Haneda, conta com 130 cabines e costuma ter 90% de ocupação.
Passar a noite em uma cabina de 2,5 metros quadrados custa entre US$ 56 e US$ 61, enquanto a "First Class", de 4,2 metros quadrados, custa entre US$ 60 e US$ 74. Além disso, esses hotéis também contam com um serviço de tarifa diurna por horas, que custam entre US$ 10 e US$ 11,2 a hora.
O primeiro destes hotéis cabine foi inaugurado em março de 2009 em um antigo edifício de Osaka, cujo dono decidiu aproveitar ao máximo o espaço, um bem muito avaliado no populoso arquipélago japonês.
Devido ao sucesso do empreendimento, a partir de 2012, o grupo planeja expandir sua rede de hotéis cabine para outros lugares do Japão e, posteriormente, para outros países.