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Após deixar governo, Berlusconi volta a presidir o Milan

Empresário confimou que vai voltar a comandar o dia a dia do clube do qual é dono

Silvio Berlusconi em jogo do Milan: 'sou o presidente que ganhou mais títulos no futebol' (Valerio Pennicino/Getty Images)

Silvio Berlusconi em jogo do Milan: 'sou o presidente que ganhou mais títulos no futebol' (Valerio Pennicino/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 17h24.

Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, que renunciou ao cargo no último dia 12, reassumirá a Presidência do Milan, clube de que é proprietário.

Berlusconi respondeu com um 'certamente que sim' à pergunta de seu amigo e apresentador de televisão Bruno Vespa sobre se voltará a presidir o clube de Milão, durante a apresentação em Roma do livro 'A máfia mata no verão', do secretário-geral de seu partido e ex-ministro da Justiça, Angelino Alfano.

'Retomarei em breve a Presidência do Milan. Sou o presidente que ganhou mais títulos no futebol', destacou o ex-primeiro-ministro, que está com a agenda bem menos cheia desde que renunciou, abrindo espaço para que fosse constituído o novo Governo de tecnocratas, presidido pelo ex-comissário da União Europeia Mario Monti.

Apesar de ter insistido em sua pretensão de não concorrer às próximas eleições, que seriam realizadas em 2013, quando terminaria o mandato de Berlusconi, o ex-premiê deu a entender que não tem intenção de deixar a política.

'Sinto que estou comprometido com meus eleitores e não posso de maneira alguma deixar este país, as minhas empresas e a população em mãos de uma esquerda que tenta ocultar a tragédia do comunismo e que, além disso, ainda está inspirada em todas as suas ações pela ideologia comunista', disse Berlusconi, segundo a imprensa italiana.

'Estou convencido que nós, com uma campanha adequada de comunicação, poderíamos, nos prazos de eventuais eleições antecipadas, recuperar o voto daqueles que se colocaram entre os indecisos e agora são 40%', acrescentou.

Sobre as possíveis dificuldades de Monti para aprovar suas reformas, Berlusconi voltou a dizer que não concorda com a formação do novo Governo, que conta com um maior número de cadeiras no Parlamento, com a introdução de um imposto ao patrimônio e com uma reforma eleitoral. 

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