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Após compra da Seara, JBS quer reduzir endividamento em 2014

Projeção do presidente da empresa é reduzir alavancagem para no mínimo 3,0 vezes ainda em 2014


	JBS: empresa comprou a Seara Brasil, divisão de aves e suínos da Marfrig, no início de junho, em uma operação que envolveu a assunção de dívidas e levou a empresa à liderança global na produção de aves
 (Divulgação)

JBS: empresa comprou a Seara Brasil, divisão de aves e suínos da Marfrig, no início de junho, em uma operação que envolveu a assunção de dívidas e levou a empresa à liderança global na produção de aves (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 12h04.

São Paulo - Após a compra da Seara Brasil, o foco da empresa de alimentos JBS, maior produtora global de carnes, estará na redução dos níveis de endividamento, disseram executivos da empresa nesta quinta-feira, na apresentação dos resultados do terceiro trimestre.

A relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) da JBS --incluindo a assunção de 5,85 bilhões de reais em dívidas provenientes da aquisição da Seara e sem considerar o Ebitda da companhia adquirida-- encerrou o terceiro trimestre em 4,03 vezes, contra 3,28 vezes em 30 de junho de 2013.

A projeção do presidente da empresa é reduzir esta alavancagem para no mínimo 3,0 ainda em 2014.

"Não vou me comprometer, mas no mínimo três vezes, é bem realista", disse Wesley Batista, em conferência com analistas.

A JBS comprou a Seara Brasil, divisão de aves e suínos da Marfrig, no início de junho, em uma operação que envolveu a assunção de dívidas e levou a empresa à liderança global na produção de aves.

A sinergia com a compra da Seara Brasil deverá somar economia de 1,2 bilhão de reais em 2014 para a JBS em áreas como vendas, operação industrial, logística e suprimentos, disse o presidente da unidade JBS Foods, Gilberto Tomazoni.

O lucro líquido consolidado da empresa recuou com força no terceiro trimestre, para 258,3 milhões de reais, ficando abaixo das estimativas do mercado, impactado pelo aumento de 45 por cento nas despesas operacionais.

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