Elon Musk, fundador da Tesla: poder estelar do bilionário pode não ser mais suficiente na China (Britta Pedersen/Pool/AFP/Getty Images)
Repórter de Negócios
Publicado em 28 de junho de 2023 às 11h52.
Última atualização em 28 de junho de 2023 às 12h53.
Homem mais rico do mundo, Elon Musk está atrás de novos recursos para impulsionar a SpaceX, a sua empresa de viagens espaciais. De acordo com informações da Bloomberg e do Wall Street Journal, o capital viria a partir da venda de ações para funcionários da empresa.
A movimentação, com o valor da ação negociado a US$ 80 dólares, permitiria à SpaceX captar em torno de US$ 750 milhões, elevando o seu valuation para 150 bilhões de dólares.
A startup já é hoje considerada a mais valiosa dos Estados Unidos. O título foi conquistado no ano passado após duas rodadas de investimentos em maio e dezembro. A primeira estabeleceu um valor de mercado de 125 bilhões, e a segunda de US$ 140 bilhões.
A estratégia reforça a corrida espacial cada vez mais acirrada entre empresas e bilionários americanos. Space X compete com a Blue Origin, de Jeff Bezos, também fundador da Amazon; e com a Virgin Galactic, de Richard Branson, o bilionário por trás do conglemerado Virgin.
Fundada em 2002 pelo bilionário, a empresa de capital fechado tem se mantido com a abertura de rodadas captação de recursos e também com a venda de papéis a funcionários, uma estratégia que serve tanto como forma de levantar recursos como bonificação.
Em sua missão de desbravar o espaço e promover viagens espaciais, a SpaceX muitas vezes ganha notoriedade por questões negativas. A mais recente foi o lançamento do Starship, o foguete mais potente do mundo, que explodiu minutos após o lançamento.
Apesar disso, a empresa tem recebido atenção do mercado pela capacidade de aumentar o número de satélites e foguetes em órbitas e pelas parcerias que tem feito com grandes empresas, incluindo a Nasa, a agência espacial americana.
Outro aspecto importante nesta história é Starlink, o serviço de internet por satélite. A SpaceX utiliza pequenos satélites em órbita baixa terrestre, a aproximadamente 500 km de altitude, mas em grande quantidade, para proporcionar um serviço de alta qualidade. O modelo é capaz de cobrir grandes áreas e chegar a zonas terrestres distantes e que hoje sofrem com problemas de acesso.
No Brasil, a empresa anunciou recentemente a redução nos preços do serviço.