Negócios

Anglo American tem baixa de US$4 bi por projeto Minas Rio

A companhia previu nesta terça-feira que o investimento no projeto Minas Rio crescerá para 8,8 bilhões de dólares

A Anglo comprou a primeira participação na Minas Rio em 2007 e assumiu controle em 2008, em um negócio de 5,5 bilhões de dólares com a MMX, companhia de mineração de Eike Batista (Divulgação/Anglo American)

A Anglo comprou a primeira participação na Minas Rio em 2007 e assumiu controle em 2008, em um negócio de 5,5 bilhões de dólares com a MMX, companhia de mineração de Eike Batista (Divulgação/Anglo American)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 07h20.

São Paulo - A Anglo American fará uma baixa contábil de 4 bilhões de dólares referente à operação de minério de ferro Minas Rio, após atrasos e aumentos de custos terem obrigado a mineradora a elevar os desembolsos para o projeto no Brasil.

A companhia previu nesta terça-feira que o investimento no projeto Minas Rio crescerá para 8,8 bilhões de dólares.

"Estamos claramente desapontados pela diversidade de desafios que o projeto Minas Rio enfrentou ter contribuído para um aumento significante no investimento", afirmou a presidente-executiva da mineradora, Cynthia Carroll, que está prestes a deixar o cargo.

"Apesar das dificuldades, continuamos otimistas quanto à atratividade de médio e longo prazo e ao posicionamento estratégico de Minas Rio, e ainda estamos comprometidos com o projeto", acrescentou.

O Minas Rio, grande projeto de minério de ferro no Brasil, é o maior fracasso da Anglo nos últimos anos e foi o maior responsável pela queda de Carroll.

A Anglo comprou a primeira participação na Minas Rio em 2007 e assumiu controle em 2008, em um negócio de 5,5 bilhões de dólares com a MMX, companhia de mineração de Eike Batista.

Acompanhe tudo sobre:Anglo AmericanBalançosEmpresasEmpresas inglesasIndústriaMineração

Mais de Negócios

Do zero aos R$ 24 milhões em menos de dois anos: a estratégia de sucesso por trás da Denavita

Uvas no cerrado? Esta empreendedora driblou os desafios do clima e criou um negócio de sucesso

CEO da Gerdau e o tarifaço: o que está ruim pode piorar, a não ser que Brasil adote defesa comercial

'ChatGPT do vendedor' analisa até reunião presencial — e quer dobrar de tamanho