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Anglo American descarta proposta por depósito de Simandou

Companhia ainda está analisando a expansão de seu portfólio na região da Guiné


	Simandou: empresa está avaliando desenvolvimento do seu comércio de derivativos de minério de ferro
 (Eny Miranda/Divulgação)

Simandou: empresa está avaliando desenvolvimento do seu comércio de derivativos de minério de ferro (Eny Miranda/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 09h58.

Estocolmo - A mineradora global Anglo American descartou a possibilidade de uma oferta por Simandou, na Guiné, um dos mais valiosos depósitos de minério de ferro do mundo, mas ainda está analisando a expansão de seu portfólio na região.

"Não esperem que façamos uma proposta para um projeto como Simandou", afirmou à Reuters o chefe de marketing e vendas de minério de ferro da companhia, Timo Smit, nos bastidores de uma conferência do setor na Suécia.

"Nosso foco está mais em ter opções para nos expandirmos na África ocidental e central. Não faremos nenhum investimento de larga escala tão cedo."

No início deste ano, a Guiné revogou os direitos minerários sobre a metade norte de Simandou detida pela VBG, uma joint venture entre BSG Resources e Vale, depois de o governo ter divulgado que a BSGR ganhara esses direitos através de "corrupção".

A BSGR tem dito repetidamente que não se envolveu em qualquer irregularidade e está buscando arbitragem no Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos.

Em uma tentativa para garantir o melhor preço que puder para seu minério, a Anglo American está avaliando o desenvolvimento do seu incipiente comércio de derivativos de minério de ferro através da contratação de um time para operar os produtos financeiros.

"Temos uma equipe de trading para carvão térmico em Londres que é o nosso projeto piloto. Se tudo correr bem, poderemos entrar no trading de minério de ferro, mas provavelmente isso não ocorrerá antes do fim do ano", disse Smit.

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