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Anglo American dá início a férias coletivas de 766 empregados do Minas-Rio

Atividades da companhia estão suspensas desde 29 de março, em função dos incidentes de vazamentos no mineroduto da empresa

Anglo American: férias coletivas envolvem as áreas operacionais da empresa (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

Anglo American: férias coletivas envolvem as áreas operacionais da empresa (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2018 às 19h11.

São Paulo - A Anglo American afirmou nesta segunda-feira que começam na terça-feira as férias coletivas por 30 dias de 766 empregados das operações de minério de ferro das unidades do Minas-Rio, paralisadas em função de vazamentos no mineroduto da empresa.

As atividades da companhia estão suspensas desde 29 de março, em função dos incidentes --a empresa havia anunciado as férias coletivas no início do mês, sem dar muitos detalhes.

Naquela oportunidade, ela havia dito que as atividades de produção e escoamento de minério de ferro no sistema Minas-Rio ficariam paralisadas por cerca de 90 dias, para a conclusão de inspeções no mineroduto.

As férias coletivas envolvem as áreas operacionais --como mina, beneficiamento e filtragem-- em Minas Gerais e no Rio de Janeiro e afetam cerca de 20 por cento do efetivo total da empresa no Brasil, sendo 36 por cento do Minas-Rio.

Atividades essenciais à segurança e à integridade das pessoas e das estruturas serão mantidas, afirmou a empresa, quetambém transferiu temporariamente 98 profissionais do Minas-Rio para as operações de níquel em Goiás, que seguem normalmente.

As alternativas contratuais com trabalhadores após o período de férias coletivas serão discutidas com o sindicato na terça.

"A empresa não está poupando esforços para preservação dos vínculos de trabalho com seus empregados, haja vista a perspectiva de retomada das operações, quando concluídas a investigação das causas dos incidentes...", afirmou.

A mineradora estimou anteriormente em 60 milhões de reais o custo total das ações de reparação e recuperação operacionais, econômicas e socioambientais decorrentes dos incidentes com o mineroduto em Santo Antônio do Grama (MG).

O montante, contudo, não considera prejuízos decorrentes da paralisação das exportações.

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