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Aneel investigará servidor flagrado com R$400 mil em SP

Romeu Rufino solicitou abertura de processo interno de investigação sobre caso em que um servidor da autarquia foi flagrado com uma mala com 400 mil reais


	Energia: Segundo Rufino, a Aneel vai analisar todos os processos de fiscalização em que trabalhou o servidor detido
 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Energia: Segundo Rufino, a Aneel vai analisar todos os processos de fiscalização em que trabalhou o servidor detido (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 13h47.

São Paulo - O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, solicitou abertura nesta terça-feira de processo interno de investigação sobre caso em que um servidor da autarquia foi flagrado na véspera com uma mala com 400 mil reais em um shopping center de São Paulo.

"Fomos surpreendidos ontem com esta questão... Não tínhamos ideia de que isto poderia estar acontecendo", disse Rufino a jornalistas ao ser questionado sobre a prisão do servidor Iuri Conrado Posse Ribeiro pela Polícia Civil paulista.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de um comunicado, que o servidor foi detido "enquanto recebia uma mala com uma propina de 400 mil reais, exigida para que não atrapalhasse os negócios de um empresário do ramo".

O nome do servidor, informado pela Aneel, não foi digulgado pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O Garra informou apenas as iniciais do nome do servidor detido. Segundo Rufino, a Aneel vai analisar todos os processos de fiscalização em que trabalhou o servidor detido.

Caso seja encontrada alguma irregularidade, Rufino afirmou que eles poderão ser revistos pela agência. Ribeiro é servidor concursado da agência desde 2008, como especialista em regulação na Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel.

Segundo o Garra, o caso vinha sendo acompanhando há dois meses, depois que um empresário denunciou tentativa de extorsão ao Deic. A polícia paulista afirmou que Ribeiro era responsável por validar o cumprimento de contratos entre o empresário que denunciou a extorsão e o governo federal.

Representantes de Ribeiro não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto.

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