Negócios

American Airlines pede proteção contra falência nos EUA

Empresa quer se reorganizar como parte de um plano para ganho de competitividade

A controladora da companhia aérea afirma ter US$ 4,1 bilhões em caixa (Wikimedia Commons)

A controladora da companhia aérea afirma ter US$ 4,1 bilhões em caixa (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 10h40.

Bangalore - A AMR Corp e a American Airlines fez um requerimento voluntário de proteção contra falência nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11, em uma corte de Nova York nesta terça-feira para reestruturar sua dívida.

A AMR também nomeou Thomas Horton como presidente do conselho e presidente-executivo, substituindo Gerard Apley, que foi afastado, informou a companhia em um comunicado separado.

A empresa possui ativos avaliados em 24,72 bilhões de dólares, enquanto as dívidas totalizam 29,55 bilhões de dólares. A companhia disse ainda possuir 4,1 bilhões de dólares em caixa.

A AMR afirmou que tanto a American Airlines quanto a American Eagle devem operar seus voos normalmente durante o processo de Chapter 11.

"Planejamos iniciar negociações adicionais com todos os nossos sindicatos para reduzir custos trabalhistas para níveis competitivos", disse Horton.

Custos trabalhistas têm sido uma grande dor de cabeça para a companhia. Salários e benefícios aos trabalhadores dos sindicatos são geralmente mais elevados que os das rivais que se reestruturaram na última década.

Ele disse ainda que a companhia continua sendo a única empresa aérea grande a possuir um fundo de pensões dos trabalhadores.

As principais rivais da AMR, UAL Corp e Delta Airlines, que também utilizaram proteção contra falência para cortar custos, realizaram fusões: a Delta comprou a Northwest Airlines e a UAL adquiriu a Continental Airlines para criar a United Continental Holdings.

A AMR acrescentou que o pedido não terá impacto legal direto nas operações fora dos Estados Unidos e que não está considerando o uso de uma linha de crédito especial destinada a companhias em dificuldades financeiras ou sob a proteção no processo de recuperação judicial.

Acompanhe tudo sobre:American AirlinesAviaçãocompanhias-aereasEmpresasFalênciasSetor de transporte

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'