A grande surpresa no mercado doméstico americano é a notícia da concordata da AMR e a subsidiária American Airlines (Jeff Mitchell/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 13h51.
São Paulo - Os parentes de um passageiro da American Airlines processaram a companhia aérea americana por servir comida envenenada que o matou e de não atendê-lo corretamente quando o homem começou a passar mal.
Segundo a cópia do processo à qual a Agência Efe teve acesso, a esposa e a filha de Othon Cortés sustentam que este morreu por conta do mau estado do frango servido durante um voo da American Airlines entre Barcelona e Nova York.
O processo, que foi registrado no dia 23 de novembro, está dirigido contra a companhia aérea, que declarou concordata nesta semana, e contra a Sky Chefs, a empresa encarregada do menu servido nos aviões.
Mãe e filha reivindicam mais de US$ 1 milhão e explicam que Othon e a esposa entraram no avião no dia 18 de maio, com a intenção de fazer escala em Nova York e depois tomar outro avião com destino a Miami, onde moravam.
"Durante o voo, a American Airlines serviu a Othon uma comida que incluía frango. A esposa também comeu, mas não o frango", detalha o processo, acrescentando que ao aterrissar no aeroporto nova-iorquino de JFK o homem começou a se sentir mal.
No momento de embarcar no voo de Nova York a Miami, os funcionários da empresa permitiram que o homem subisse "apesar de seu mal-estar palpável e óbvio".
"Durante o voo doméstico, a dor e o mal-estar de Othon aumentaram, o homem sofreu náuseas e dificuldade para respirar e terminou sofrendo ataque cardíaco", continua o processo.
O avião teve que fazer uma aterrissagem de emergência em um aeroporto da Virgínia perante a piora de Othon, que foi declarado morto ao chegar em terra.
Na opinião de sua mulher e de sua filha, houve algum tipo de negligência no armazenamento ou na conservação da comida, que estava contaminada com a bactéria Clostridium perfringens.