Negócios

Ambev vende 99% dos subprodutos da produção de cerveja

Nos últimos 10 anos, a cervejaria praticamente dobrou o montante obtido com a venda desses materiais, atingindo mais de R$ 120 milhões

Ambev: Parte do vidro é usado para fabricação de novas garrafas (Divulgação Ambev/Divulgação)

Ambev: Parte do vidro é usado para fabricação de novas garrafas (Divulgação Ambev/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 22 de abril de 2018 às 08h00.

Última atualização em 22 de abril de 2018 às 08h00.

São Paulo - A Cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica e Guaraná, reutiliza mais de 99% dos subprodutos em suas operações. Entre os itens, estão o bagaço de malte, vidro, alumínio, terra infusória, entre outros.

Parte do vidro é usado para fabricação de novas garrafas. O bagaço do malte e o fermento residual, por exemplo, viram ração animal, enquanto a terra infusória (terra vinda de carvão que filtra a cerveja) que seria descartada é utilizada como matéria-prima na fabricação de tijolos.

Outra modalidade de reaproveitamento é o lodo proveniente das estações de tratamento de efluentes, que se transforma em adubo orgânico.

Apenas em 2017, a receita da venda desses subprodutos alcançou 120 milhões de reais, valor que praticamente dobrou nos últimos 10 anos. As vendas representam uma participação pequena no total de receitas da companhia, que em 2017 totalizaram 47,9 bilhões de reais.

O trabalho de reaproveitamento envolve mais de 140 empresas terceiras de gerenciamento de subprodutos e gera mais de 1.500 empregos diretos.

“Entendemos que é fundamental ter um cuidado especial com o subproduto gerado por nossas operações, seja gerando energia com biomassa, seja gerando empregos para recicladores e demais parceiros”, afirma Filipe Barolo, gerente de sustentabilidade da Cervejaria Ambev.

 

Acompanhe tudo sobre:AmbevCervejasReciclagem

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões