Negócios

Alta do dólar acelera projeto de nacionalização da Chery

Empresa vai apressar projeto de criação de um parque de fornecedores ao lado da fábrica inaugurada em Jacareí (SP)


	Chery: antes previsto para o fim de 2016 ou 2017, o polo industrial da montadora deve estar pronto mais cedo
 (Divulgação/Chery)

Chery: antes previsto para o fim de 2016 ou 2017, o polo industrial da montadora deve estar pronto mais cedo (Divulgação/Chery)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2014 às 09h32.

São Paulo - A alta do dólar levou a Chery do Brasil a antecipar seu programa de nacionalização de peças e a apressar um projeto de criação de um parque de fornecedores ao lado da fábrica inaugurada em Jacareí (SP) em agosto.

Antes previsto para o fim de 2016 ou 2017, o polo industrial da Chery deve estar pronto antes desse prazo, disse o vice-presidente da empresa, Luis Curi.

Segundo ele, cinco fabricantes de componentes já confirmaram fábricas no terreno ao lado da fábrica, dois deles chineses. A montadora já havia confirmado a produção de motores em local próximo à fábrica.

"Quando fizemos o projeto do polo o dólar estava em R$ 2,20 e agora trabalhamos com valor próximo a R$ 2,50, o que representa um impacto grande nos custos de importação", afirmou.

O modelo Celer, primeiro carro que a marca está produzindo no Brasil e que começará a ser vendido em março tem cerca de 45% de peças nacionais, porcentual que irá a 50% em 2015, com planos de atingir 80% até 2019.

No segundo semestre do próximo ano, a Chery inicia a produção local do compacto QQ e, em 2016, do utilitário Tiggo. O grupo espera produzir 30 mil veículos em 2015, número que subirá para 50 mil no ano seguinte. As vendas neste ano devem fechar em 10 mil veículos importados, ante 7,4 mil em 2013.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCâmbioCheryDólarEmpresasEmpresas chinesasIndústriaMoedasMontadoras

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'