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Alpargatas estuda maior participação no mercado asiático

O objetivo da companhia é entrar em países de maior mercado consumidor como China, Índia e Paquistão


	A Alpargatas calcula que hoje cerca de 30% a 32% de seu faturamento seja feito em moeda estrangeira
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A Alpargatas calcula que hoje cerca de 30% a 32% de seu faturamento seja feito em moeda estrangeira (.)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 11h54.

São Paulo - A Alpargatas estuda hoje formas de aumentar sua penetração no mercado asiático. De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, José Roberto Lettiere, o objetivo é entrar em países de maior mercado consumidor como China, Índia e Paquistão.

A companhia já vende para alguns países asiáticos hoje, mas não está nestes três.

Lettiere falou a jornalistas durante cerimônia de comemoração dos 100 anos da abertura de capital da Alpargatas, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo. De acordo com Lettiere, o objetivo é tomar alguma iniciativa na direção da expansão na Ásia ainda em 2014. Ele não deu detalhes, mas comentou que a companhia busca formas de se aproximar mais do consumidor final nestes países e não apenas distribuir seus produtos.

A expectativa da companhia é que a demanda vinda da Ásia possa ser atendida com a produção da nova fábrica de sandálias inaugurada em Montes Claros (MG) e que passa por testes durante os próximos três meses.

A Alpargatas calcula que hoje cerca de 30% a 32% de seu faturamento seja feito em moeda estrangeira. Lettiere acredita que será possível aumentar esse número nos próximos cinco anos.

A companhia também prevê avanço no próximo ano no lançamento de novos produtos da marca Havaianas. A extensão da marca de sandálias começou com outros tipos de calçados e pode rumar para a venda de artigos de vestuário. De acordo com o diretor presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, alguma novidade pode ser anunciada ao mercado já no próximo ano.

O ano de 2014 terá ainda o impacto da Copa do Mundo de futebol. Para Utsch, o volume de vendas deve subir, mas ele acredita que a relevância do evento estará no fortalecimento das marcas. O executivo prevê "leve alta" dos gastos com marketing para o ano por conta do evento. Hoje, estes gastos representam entre 11% e 12% da receita, mas ele não especificou a porcentagem de alta esperada.

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