Negócios

Allergan rejeita oferta de US$47 bilhões da Valeant Pharma

Fabricante rejeitou oferta afirmando que a proposta de redução de custos é excessiva


	Médico preparando uma seringa para a aplicação de Botox, da Allergan: companhia é produtora de um dos mais populares tratamentos contra rugas à base de Botox
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Médico preparando uma seringa para a aplicação de Botox, da Allergan: companhia é produtora de um dos mais populares tratamentos contra rugas à base de Botox (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 17h38.

A fabricante de medicamentos norte-americana Allergan rejeitou nesta segunda-feira oferta de aquisição pela Valeant Pharmaceuticals International por 47 bilhões de dólares, afirmando que a proposta de redução de custos é excessiva.

Produtora de um dos mais populares tratamentos contra rugas à base de Botox, a Allergan afirmou que o modelo de negócios proposto pela Valeant é insustentável e que sua oferta é muito arriscada devido às incertezas de crescimento a longo prazo da empresa.

"O modelo de cortes da Valeant não funciona por mais que um curto período de tempo", disse o presidente-executivo da Allergan, David Pyott, em teleconferência com investidores promovida para para explicar a recusa.

O executivo afirmou que plano de bilhões de dólares em corte de gastos impedirá a Allergan de entregar um crescimento produzido por conta própria, e determinou meta de 20 a 25 por cento de aumento no lucro por ação em 2015.

A porta-voz da Valeant, Laurie Little, afirmou que empresa está decepcionada com a rejeição da oferta e que ainda está comprometida com o negócio.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesRemédios

Mais de Negócios

CEO bilionário: 'Acordei às 4h30 nas férias para trabalhar – e assim passar os dias em família'

Mauricio de Sousa e Sebrae se unem para inspirar meninas a empreender

Energia por assinatura pode gerar até 20% de economia para empresas. Veja como

Ele era vendedor ambulante. Hoje, é dono de construtora e faz R$ 1,5 bilhão no setor imobiliário