Jack Ma, presidente da Alibaba: plano é criar uma "plataforma que participará de diferentes aspectos do setor esportivo profissional", inclusive com atuação em vendas de ingressos (Daniel J. Groshong/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 10h35.
Xangai - O gigante do comércio eletrônico Alibaba e o portal de notícias "Sina" oficializaram nesta quarta-feira a criação de uma empresa, que pretende dominar e transformar o setor esportivo da China.
O objetivo da nova empresa, que se chamará Alibaba Sports Group e também terá participação do grupo de investimentos Yunfeng Capital, é aliar as experiências com diferentes setores, tornando-as mais dinâmicas a partir de tecnologias baseadas na internet.
De acordo com comunicado divulgado pela Alibaba, a ideia é integrar experiências em comércio eletrônico, informação, marketing, publicação de vídeos na internet, utilização da nuvem, além da utilização de outras ferramentas cibernéticas.
O plano é criar uma "plataforma que participará de diferentes aspectos do setor esportivo profissional", inclusive com atuação em vendas de ingressos, realização de eventos, divulgação de notícias, diz comunicado.
"Para isso, a empresa se valerá do asto ecossistema de comércio eletrônico de Alibaba, dos recursos de mídia de Sina e da profunda experiência de Zhang Dazhong com os novos meios e setores esportivos", afirm a nota, em referência ao presidente-executivo da empresa.
Zhang é ex-vice-presidente do Grupo de Mídia de Xangai (SMG), um dos maiores conglomerados estatais da China, e é considerado um "superastro" do mundo corporativo do país.
O empresário ainda trabalhou em diversos canais de televisão. O presidente da Alibaba Sports será Daniel Zhang, presidente-executivo de Alibaba.
Neste ano, vários clubes de futebol, como o Real Madrid e o Bayern de Munique, e também o astro do basquete americano Kobe Bryant, contrataram o conglomerado de comércio eletrônico para vender produtos esportivos oficiais na China.
Alibaba e Sina são parceiros em diferentes projetos relacionados a internet desde 2013, quando a primeira comprou 18% da popular rede social Sina Weibo.