Negócios

Brasil é destaque para crescimento das receitas, diz Alibaba

Segundo prospecto de abertura de capital, Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais

Jack Ma, do Alibaba, na NYSE: preços foram fechados em US$ 93,89 (Brendan McDermid/Reuters)

Jack Ma, do Alibaba, na NYSE: preços foram fechados em US$ 93,89 (Brendan McDermid/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 18h55.

Nova York - O Brasil tem ajudado o grupo chinês Alibaba a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa, que estreou nesta sexta-feira, 19, na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).

O portal do grupo mais conhecido no Brasil é a AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013 na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões.

A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, Rússia e Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA comScore, a Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros.

A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

A ideia é que pequenas e médias companhias brasileiras tenham acesso ao mercado chinês por meio das plataformas do Alibaba e o inverso também, ou seja, trazer as asiáticas para vender no Brasil.

Além do site em inglês, o AliExpress tem sites em línguas locais no Brasil e na Rússia, de acordo com o prospecto.

O documento arquivado na SEC (a comissão de valores mobiliários dos EUA, que fiscaliza o mercado de capitais) dá destaque, inclusive, para uma foto da página do portal em português.

Entre os produtos mais procurados do site AliExpress, segundo a empresa, estão roupas, celulares, produtos de beleza e saúde, relógios e itens de tecnologia. No Brasil, foram 9,4 milhões de visitantes em agosto, mostra a comScore.

Além do AliExpress, o grupo chinês tem outros portais de comércio eletrônico e buscas. Entre os mais conhecidos na China estão o Taobao, que vende praticamente de tudo, e o Tmall, que vende produtos de marcas mais famosas.

Além disso, o grupo tem outros negócios, como uma loja de atacado e um sistema de armazenamento de dados em nuvem.

Acompanhe tudo sobre:AlibabaComércioe-commerceEmpresasEmpresas chinesasEstratégiagestao-de-negociosJack MaVarejo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'